quarta-feira, 17 de março de 2021

Uma palinha sobre a vacina, por Gustavo Ribeiro


A partir de hoje, o Blog passa a publicar algumas das saborosas "Palinhas" que o meu amigo Gustavo Ribeiro apresenta diariamente na Rádio Cariri FM. São textos que tratam de temas polêmicos com simplicidade, muita verve, um raro senso de humor e nenhuma afetação. Confira:


Aí pessoal, 

É de não crer, é de fazer espantar.

A discussão medíocre, bizarra, a mais pura perda de tempo, retrocesso absurdo que somos obrigados a constatar.

Pois não é que, em plena nova onda dessa terrível pandemia, há quem não queira ser vacinado, imunizado?

Por ingenuidade, receio, ignorância, birra, teimosia ou ideologia.

Meu amigo, quem agora questiona já tomou injeção no braço, na bunda, em gota, com seringa, com pistola. Vacinou contra sarampo, poliomielite, coqueluche, gripe, meningite, tétano, tifo, catapora.

Nunca fez questão de ficar na fila. Acreditava no que via. Nunca leu sequer a bula. Não cobrou responsabilidade, não questionou origem, qualidade ou garantia.

Ei você... você mesmo! Pode olhar pro seu umbigo e dizer:

"Eu sou a experiência!  Por toda vida vacinei a mim, a família, cão, pato, gato... E estar vivo é a mais contundente prova de que sempre confiei plenamente na ciência!"

Pois é... a miopia interior às vezes impede enxergar o óbvio, a razão. Faz esquecer solidariedade e faz perder sensibilidade. Desvaloriza respeito, amor, empatia e comoção.

Bem, vamos fazer nossa parte e pedir a Deus consciência, paz e sabedoria.

Vamos orientar as pessoas. Evitar politizar, desconsiderar, tentar fazer alguém entender que a Terra gira, que somos todos humanos, irmãos e que todo o resto não passa de vã filosofia.

Então agora pra encerrar, vou falar mais uma vez pra vocês:

Pode o mundo acabar, homem em jacaré se transformar, que ainda assim não tem jeito pra dar: descobrir a vacina contra a tal insensatez.


Gustavo Ribeiro é Comentarista da Rádio Cariri 101.1 FM e um entusiasta por Campina Grande.

2 comentários:

  1. Vamos continuar fazendo o nosso trabalho de reeducação politica.Isso demora mas não podemos parar.Vamos ver se chegamos nas bases como foi nos tempos das CEBs,nas grandes campanhas inspiradas na Teologia da Libertação.Vamos chegar junto com o povo que esse é quem tem o poder de transformar..

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    1. Exatamente, querida Adelaide. O próprio Lula tem ressaltado a necessidade de "voltarmos às bases", mas com a pandemia isso é bem complicado... Assim, acho importante a gente experimentar também a "home militância", dialogando com as pessoas nos diversos canais disponíveis na internet. É isso que estou tentando fazer aqui no Blog, no meu canal no Youtube, enfim, nas redes sociais em geral. Contudo, uma coisa não substitui a outra. Que venha a vacina para a gente poder dialogar diretamente com o povo. Um grande abraço e obrigado por acessar o blog!!

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