terça-feira, 28 de maio de 2013
PMCG realiza Oficina para discutir Revitalização da Feira Central
A Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG), por meio da Secretaria de Planejamento (Seplan), vai realizar, de 31 de maio a 02 de junho, dentro do Mercado Central, uma Oficina de Projeto Participativo para que sejam traçadas as diretrizes para o Projeto de Revitalização da Feira Central.
O objetivo é dialogar com os feirantes para que se chegue a um consenso sobre o que é melhor para a feira. Numa visão multidisciplinar, será montado um estúdio de projeto, no qual professores, pesquisadores e técnicos trabalharão e ouvirão as propostas dos comerciantes para a formatação das diretrizes.
Na abertura da programação, o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, estará presente na mesa coordenada pelo secretário de planejamento, Márcio Caniello. Palestras, painéis mesas redondas e debates farão parte do evento.
Segundo Caniello, é importante dialogar com quem está diretamente envolvido com a feira central. “Essa proposta democrática de ouvir os feirantes é determinante para a formulação de um projeto de revitalização da feira que articule o resgate daquele ambiente de negócios, respeitando as características históricas, artísticas, culturais e sociais da feira, um dos maiores patrimônios do povo de Campina Grande. Só chegaremos ao melhor projeto, depois de muito debate”, explicou o gestor.
Na realidade, essa Oficina de Projeto Participativo faz parte de uma série de eventos públicos (como audiências e plenárias) que integram o plano de trabalho proposto para que um projeto democrático de revitalização da feira seja criado.
Além da PMCG, vários órgãos estão envolvidos na Oficina, como Universidade Federal de Campina Grande, Universidade Federal de Pernambuco, Universidade Federal da Paraíba, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), além do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep).
A obra de revitalização está prevista para ser iniciada tão logo o projeto executivo fique pronto e seja licitado, o que deverá ocorrer até o final de 2013. Serão investidos R$ 19,5 milhões, sendo que R$ 18,4 milhões são oriundos do Ministério das Cidades e R$ 1,1 milhão compõem a contrapartida da prefeitura. A revitalização compreende todo o espaço físico do mercado, ruas do entorno, e os prédios tombados pelo Iphaep. Cerca 3.700 feirantes já foram cadastrados para atuar na feira.
Fonte: paraibaonline
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Progredindo no Projeto de Revitalização da Feira Central
Dando continuidade ao processo de construção do Projeto de Revitalização da Feira Central de Campina Grande, promoveremos a Oficina de Projeto Participativo entre os dias 31/05 e 02/06. Divulgo a ata da primeira audiência pública, realizada em 18/04/2013, como subsídio aos trabalhos:
Ata da 1ª Plenária para discutir
o Projeto de Revitalização da Feira Central e do Mercado Público de Campina
Grande realizada pela Secretaria de Planejamento do município, no dia 18 de abril
de 2013, às 14 horas e 30 minutos, no Auditório da Secretaria Municipal de Cultura
(SECULT), localizado na Rua Santa Clara, às margens do Largo do Açude Novo –
Centro, nesta.
Aos dezoito dias do
mês de abril do ano de dois mil e treze, às quatorze horas e trinta minutos, no
auditório da SECULT, reuniram-se em Plenária representantes do Poder Público, Márcio de Matos Caniello,
Secretário de Planejamento do Município, Maria
do Socorro Dantas Ferreira, Edvaldo
F. da Cunha, José Araújo
Batista, Anselmo Martins
Dantas, Camila de Almeida
Vilar, Marina Barroso de
Carvalho, Silvia Maia
Nascimento e Bárbara Barbosa
Tsuyuguchi da Secretaria de
Planejamento/SEPLAN, Caroline Melo de
Moraes Barrozo, Jonatha Elvys G. Miranda, Rodolfo Araújo M. Costa e João Matias de Oliveira Neto,
estagiários da Secretaria de Planejamento/SEPLAN; Gilbran Asfora, Coordenador de Articulação Política da
Prefeitura; Alcindor Villarim,
Presidente da Agência Municipal de Desenvolvimento Econômico/AMDE; José Marques Filho (Diretor
Presidente da URBEMA), Arleide Vicente
da Silva, Tatiana Monteiro
e Ana Karine Gonçalves dos Santos
da Secretaria de Cultura/SECULT; Márcia
Maria Barbosa de Menezes e Valmir
Pereira da Silva da Secretaria de Educação/SEDUC; Gustavo Araújo Gurjão, Lyzandro
Navarro de Lima, Cézar Galvão
(Diretor Geral dos Mercados e Feiras da PMCG) e Agnaldo Batista (Gerente da Feira Central) da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio
Ambiente/SESUMA; Catharine Bento
Brasil, Secretária Adjunta de Desenvolvimento Econômico/SEDE; Vicente de Paula Teixeira Rocha, Superintendente
de Trânsito e Transportes Públicos/STTP; Morgana
Targino de Oliveira da Agência Municipal de Vigilância Sanitária, Eduardo Moraes Sousa e Eric Medeiros Marinho
representantes do 2º Batalhão de Bombeiros Militares / 2º BPM; Marcos Vinícius D. Queiroz (professor
de Arquitetura e Urbanismo da UFCG) e Fábio
Bezerra Cavalcanti (professor de Arte e Mídia da UFCG) representantes da Universidade Federal de Campina
Grande/UFCG) e representantes Sociedade Civil (Associação de Feirantes/ AFEMEC,
comerciantes da Feira Central e Sociedade de Amigos de Bairro/SAB) para
discutir o Projeto de Reforma da Feira Central. Sob a presidência do Secretário
de Planejamento da Prefeitura Municipal de Campina Grande, Márcio de Matos Caniello, compuseram a mesa de trabalho: Sr.
Marcos Vinícius D. Queiroz (Professor
de Arquitetura da UFCG), Sr. Agnaldo
Batista (Gerente da Feira Central), Sr. Cézar Galvão (Diretor Geral dos Mercados e Feiras da PMCG), Sr.
Cícero Pereira Rodrigues (Presidente
da Associação dos Feirantes – AFEMEC) e Sr. José
Marques Filho (Diretor Presidente da URBEMA). O Presidente da Plenária,
Secretário de Planejamento Márcio
Caniello, iniciou os trabalhos cumprimentando todos os presentes,
explicitou os objetivos do evento, compôs a mesa e deu por aberta a Plenária. Ainda
no uso da palavra, o Secretário Márcio
Caniello chamou a atenção para o fato de que há muito tempo se fala da
revitalização da Feira, mas os projetos tiveram apenas início, mas não fim. De acordo com ele, quando o atual prefeito
Romero Rodrigues assumiu a Prefeitura, havia um projeto em andamento,
contratado pela gestão anterior, que se encontrava paralisado, com uma execução
de apenas três por cento da obra. Quando a atual equipe de
governo começou a estudar este projeto, concluiu que ele era completamente
inadequado, inclusive com a licença do IPHAEP suspensa e com um embargo do
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Instituto este
que produziu um relatório afirmando que era necessário um novo projeto, pois
aquele não atendia a critérios históricos, artísticos, culturais e sociais da
Feira. O contrato com a construtora foi rescindido e então se impôs a
necessidade de se pensar um novo projeto que respeite a Feira como um
patrimônio, um espaço de negócios e como uma preciosidade para a cidade de
Campina Grande. Márcio Caniello
afirmou também que, para revitalizar a Feira dentro das condições apresentadas,
a SEPLAN elaborou um Plano de Trabalho que foi aprovado pelo prefeito Romero
Rodrigues a partir do qual foi constituída uma equipe multidisciplinar na
SEPLAN, composta por servidores do quadro e profissionais contratados pela PMCG
especificamente para este fim: arquitetos, engenheiros, desenhistas,
assistentes sociais, cientistas sociais, educadores, historiadores, bem como o
estabelecimento de parcerias com outras secretarias e autarquias da PMCG, além
da UFCG e órgãos que têm jurisdição sobre a Feira, como o Corpo de Bombeiros,
Vigilância Sanitária, Defesa Civil, IPHAN, IPHAEP, Ministério Público, dentre
outros. Dessa forma, com tais ações e parcerias, em seis meses, será concluído o
projeto executivo, que será intensamente discutido com os comerciantes da
feira, consumidores e sociedade civil, de maneira a promover uma revitalização
da Feira que atenda às necessidades de todos os envolvidos, preservando aquele
patrimônio histórico e cultural, mas dando uma nova vida àquele ambiente de
negócios em que tantos pais e mães de família garantem o sustento de suas famílias.
A seguir, fez uso da palavra o Professor de Arquitetura da UFCG, Marcos Vinícius, chamando a
atenção para o fato de que há um consenso em relação aos problemas que existem
na Feira, mas que uma reforma tanto poderia trazer benefícios como ser mal sucedida.
Por isso, diante da complexidade com que o problema se apresenta o projeto só
pode ser construído a partir de um diálogo amplo entre a equipe de técnicos e
quem é da feira: desenvolver um processo participativo é essencial para fazer o
trabalho inicial de diagnóstico. Posteriormente, o Professor Marcos Vinícius falou da
pretensão de tombamento da Feira como patrimônio imaterial e das vantagens que
isso poderia trazer como, por exemplo, abertura para acesso a verbas e a
preparação para o futuro. Deixou clara a importância histórica da Feira para a
cidade, afirmando que não foi Campina que deu origem à feira, mas o contrário,
a Feira deu origem a Campina Grande. Retomando uso da palavra, o Presidente da
Plenária, Márcio Caniello, expôs
o plano de montar um escritório de projetos no Mercado Público nos dias 31 de
maio e 1 e 2 de junho para realizar, ali, um workshop em que a equipe técnica
da SEPLAN apresentará as diretrizes do projeto de revitalização que serão
discutidas com professores, pesquisadores e técnicos convidados da UFPE, UFPB,
UFCG, IPHAN e IPHAEP, representantes de autarquias e secretarias da PMCG
envolvidas, órgãos com jurisdição sobre a Feira, além de consumidores e comerciantes. A seguir,
a palavra foi utilizada pelo senhor Agnaldo
Batista, Gerente da Feira Central,
que fez uma observação sobre a permanência da interrogação que persiste
sobre a reforma da Feira e argumentou que a mesma está alicerçada sobre quatro
pilares básicos: cliente, feirante, Poder Público e parceiros. Afirmou que ela será
trabalhada de forma moderna, mas sem esquecer o tradicional. E ainda criticou a
ausência dos feirantes do setor de galinhas que têm medo de desapropriações. A
seguir, fez uso da palavra o senhor Cícero
Pereira Rodrigues (Presidente da Associação dos Feirantes - AFEMEC) que
arguiu ser este um momento importante, assumindo estar otimista pela
transparência e coerência com que a equipe está conduzindo o projeto. A seguir,
fez uso da palavra o senhor José
Marques (Diretor Presidente da URBEMA), ele argumentou que a grande
preocupação que as pessoas devem ter é em “reformar e restaurar”: restaurar o
que havia de bom e reformar os acessos, a segurança, a saúde e a mobilidade. No
geral, reformar garantindo a questão de ordem sanitária, sem esquecer as questões
sociais, culturais e econômicas. Ao final, ele defendeu a ideia de que “cada um
enxerga a feira de uma forma, e nenhuma forma é mais importante do que a outra,
por isso a importância de que todos insistam e persistam em fazer parte do
processo que não terá dono, o dono será Campina Grande”. No momento a seguir,
vários feirantes fizeram uso da palavra. O primeiro, o senhor Valter D. Araújo, sugeriu que fosse
feito um recadastramento, pois explicou que o fluxo de pessoas que se
estabelecem e abandonam o local é intenso e varia muito. Existem pessoas que
trabalham ali há trinta, quarenta anos, mas também aqueles que chegam e vão
embora. Como o último cadastramento foi feito em 2010, ele sugeriu que fosse
feito isso para se ter uma noção melhor da realidade atual. O segundo feirante,
senhor Roberto, chamou atenção
para a necessidade da implementação de melhorias básicas como, por exemplo, a
higiene e segurança, como também tirar a Rua Manoel Pereira de Araújo (feira de
galinhas) “da situação medieval em que se encontra”. Ele afirmou que todos
querem “que a reforma traga o povo de volta à feira, e que o povo comece a se
habituar a voltar à feira, porque não é a beleza dos prédios que vai fazê-los
voltar, mas a qualidade”. Por fim, disse ansiar por um lugar mais bem
trafegável, por onde a dona de casa possa andar sem ter suas pernas cortadas
por uma carroça, ou poder chegar e comprar peixe e carne limpos, frutas boas, e
andar com segurança. O terceiro comerciante a se manifestar, o senhor Hélio Jorge Chaves, do setor de
carnes, disse ser comerciante na Feira Central há mais de quarenta anos e
compara a prosperidade do negócio atual com o de outras ocasiões passadas
revelando que, hoje, a Feira se encontra em total abandono. Ele narrou que abatia cerca de 30 animais por mês, e
hoje “abate apenas um” e disse que fez um levantamento, há dez anos, afirmando
possuir na Feira doze mil comerciantes. “Estou prestes a fechar as portas”,
finalizou. O quarto, o feirante Eliomar, usando a palavra, expressou seu medo sobre o prejuízo
que os feirantes podem ter durante o processo de reforma, pois afirmou não haver
condições de passar um dia ser trabalhar. Disse que não adianta beleza, mas que
os comerciantes fiquem satisfeitos. Ressaltou,
inclusive, as perdas suscitadas com a Feira da Prata e eventuais mudanças que
podem vir a prejudicar alguns feirantes, como a mudança de local do ponto
cormercial. O quinto, o comerciante Jailson Araújo de Andrade lançou a preocupação com o
estacionamento e falou sobre os feirantes de peixe da região, a questão da
higiene e também a falta de regulamentação que permite que “qualquer um pode
vender peixe na Semana Santa”, por exemplo, o que prejudica os comerciantes do
setor. O Secretário Márcio Caniello
retomou uso da palavra prestando esclarecimentos aos presentes: respondeu a
questão do recadastramento, afirmando ser este inviável, pois levaria muito
tempo; respondeu ainda a Hélio Chaves,
argumentando que, antes, os negócios eram melhores porque a Feira centralizava
todo o comércio, ao passo que, hoje, este está distribuído pelos bairros e mercadinhos;
adicionou a questão de reestruturar a Feira de modo que se torne convidativa
para os turistas; respondeu sobre o problema levantado acerca dos transtornos
que a reforma trará, afirmando que estes serão inevitáveis, mas que tudo será
feito para minimizá-los; e, por fim, salientou a importância de ampliar os
estacionamentos, realizar a desobstrução de vias, promover a mobilidade e o
acesso a pontos de ônibus. O feirante Anselmo
Martins Dantas fez uso da palavra e também falou sobre a
atualização dos cadastros. Fez uso da palavra o senhor Fredi Gomes Guimarães (Projeto Dia do Rojão) que destacou a
importância de se incluir, junto às prioridades debatidas até o momento, os
eventos culturais, enfocando os espaços
para eventos, o Dia do Rojão, os espaços de folclore, ou seja, a cultura como
uma prioridade para uma maior movimentação à Feira. Tendo em vista que já havia
um projeto desde 2003 até 2010 que proporcionava, além dos eventos propriamente
culturais, também um espaço para outras atividades da administração, chamou a
atenção para a importância de se incluir isto dentre as prioridades. Nesse
momento houve várias intervenções
ressaltando um grande temor quanto a se fazer remoções arbitrárias, em retirar
boxes daqueles que acumularam “com suor de trabalho” e, consequentemente, sobre
eventuais indenizações para estes feirantes no caso das desapropriações. A
seguir, mais uma vez, vários feirantes fizeram uso da palavra. O senhor Gilberto reclamou do espaço pouco
trafegável e relatou a preocupação latente sobre como a Rua José Tavares será
recuperada. O comerciante Beto
Calçados exprimiu sua preocupação com relação à reforma, temendo que esta ameace o
espaço conquistado pelos feirantes, especialmente aqueles que possuem mais de
um ponto comercial. Enfatizou também o aspecto popular que a feira possui,
afirmou não ser necessária a construção de uma estrutura “faraônica”, e disse
que a feira precisa de cultura. Salientou a importância da transparência do
projeto, de modo que seja permitido aos feirantes acompanhá-lo. A feirante Marizete Calçados reivindicou, enfaticamente,
policiamento na feira, defendeu que esta seja uma medida tomada
emergencialmente, uma vez que a falta de segurança dá abertura para que menores
infratores cometam furtos no local. Enfocou
a burocracia em conseguir alvarás, refletindo um pouco a insatisfação quanto à
gerência da Feira. Reclamou da dificuldade de acesso que os bombeiros têm para
adentrar a Feira. Sugeriu que o prédio “Pau do Meio” seja demolido. Falou que
durante a reforma não se pode esquecer nenhum dos setores da Feira e que se for
preciso desapropriar, como é o caso dela que possui quatorze bancas, que
continue com um ponto de vendas e que receba indenizações sobre as demais bancas.
Por fim, indagou se a feira de roupas e calçados será realocada. O comerciante Igo J. Lima Patrício expôs sua
preocupação com a situação de morar na feira, ao mesmo tempo em que é
comerciante lá. Indagou como os feirantes irão se sustentar enquanto durar a
reforma e quando esta será iniciada. A feirante Edneide, que trabalha na feira há trinta e cinco anos e
possui quinze boxes, expressou sua tensão sobre a relação entre a reforma e a
liberação dos alvarás e sobre quais ruas serão afetadas. Retomando o uso da palavra,
o Presidente da Plenária, Márcio Caniello,
mais uma vez prestou esclarecimentos, respondendo que a questão dos alvarás
pressupõe a existência de normas de segurança que devem ser atendidas e que
dependem de uma rede hierárquica e da lei. A seguir, fez uso da palavra o
senhor Francisco das Chagas, que
reivindicou a pavimentação das ruas e retomou as questões do estacionamento e
segurança. O senhor Valmir Pereira
(Gamela), da SEDUC, esclareceu
ao feirante a possibilidade de identificação de espaços ociosos a fim de
aproveitá-los como estacionamento. Também fizeram uso da palavra o comerciante João das Balas e um dos Policiais Bombeiros presentes. Este falou sobre a questão da
Segurança Pública e ressaltou a importância da instalação de um Posto Policial
que deve ser solicitada ao Coronel Souza
Neto, Comandante da Polícia Militar. Fizeram uso da palavra mais três
feirantes. O senhor Nilson Raposo de Vasconcelos expressou
sua aprovação ao projeto de revitalização, dizendo textualmente: “aquele mercado
está morto”; enfatizou perdas consideráveis em seu comércio, ao dizer: “tenho
sessenta quilos de feijão podre no meu armazém, pois ninguém compra”. “Secretário,
passa a máquina naquilo que a gente só tem a ganhar”, finalizou. A feirante Maria do Carmo Cobé de Lacerda (Dona Carminha)
afirmou: “cada dia você vê uma porta fechada”, dizendo ser um indicativo de que
a Feira para muitos comerciantes está realmente se sustentando com muitas
dificuldades, e acrescentou: “a gente se envergonha da situação do mercado
agora”. Expôs a falta de incentivo que os
feirantes têm para trabalhar na estrutura atual da feira. Sugeriu que no
processo de reforma não seja necessário derrubar tudo de uma vez, mas que pode ser
feito por etapa. Disse que todos querem a reforma, e exprimiu o desejo de se
construir lugares que ofereçam serviços como bancos, lotéricas e equipamentos
públicos. Luciele S. Guedes,
comerciante de roupas, indagou sobre um possível local para trabalhar enquanto
durar a reforma da Feira. A seguir fez uso da palavra o Secretário de
Articulação Política da Prefeitura, o senhor
Gilbran Asfora, salientando que a reforma da Feira Central será a
principal obra e o maior desafio do governo do Prefeito Romero Rodrigues, cujo objetivo maior será a melhoria da qualidade
de vida de todos, e que, depois de conversar sobre os rumos da reforma, será o
momento de “tocar” a obra. Coordenando os trabalhos, o Secretário Márcio Caniello prestou
esclarecimento em relação às falas anteriores, confirmando que será necessária
a disponibilidade de um espaço provisório durante a reforma e que é certo segui-la
por etapas. Reafirmou que serão inevitáveis os transtornos no processo de
revitalização, que tudo será feito para minimizá-los e que será necessária
paciência com os possíveis prejuízos momentâneos para se chegar ao ponto de ter
um local mais bem estruturado. Ressaltou também que tudo será feito de comum
acordo com os comerciantes, de maneira democrática, sempre procurando o
consenso sobre as diretrizes do projeto e da obra. Neste momento dois feirantes, que não se
identificaram, utilizaram a palavra. O primeiro feirante falou da falta
de esperança que paira sobre a Feira, e apontou para a inércia da outra gestão,
que fazia muitas reuniões e nada concretizava. O segundo feirante apontou
para o caráter emergencial da segurança. A seguir, a senhora Catharine Brasil, Secretária Adjunta de Desenvolvimento Econômico/SEDE, expôs que existe uma
demanda urgente do Ministério de Turismo e da Empresa Brasileira de Turismo/EMBRATUR
por um roteiro turístico que inclua a Feira durante o São João de 2013 e também
de 2014, ano da Copa do Mundo de Futebol, visto que Campina Grande foi eleita
como rota das festas oficiais da Copa. O senhor Gilberto, feirante da Rua José Tavares, sugeriu à Secretária
Adjunta que antes visitasse a Feira para verificar se seria possível incluir a
feira este ano na rota turística do São João. Por fim, fazendo uso da palavra, o Secretário Márcio Caniello concluiu a
Plenária dando ênfase à importância da parceria entre a equipe multidisciplinar
do Projeto e os feirantes, deixando a mensagem que o que importa é a vontade de
acertar, algo que só é possível com o contínuo diálogo. Em seguida, agradeceu a
presença de todos e deu por encerrados os trabalhos, do qual, para constar, eu,
João Matias de Oliveira Neto, Secretário
da Plenária, lavrei a presente ata que, se aprovada, será assinada por mim e pelo
Senhor Presidente dos trabalhos, o Dr.
Márcio Caniello. A gravação integral
da Plenária encontra-se arquivada por meio digital sob a responsabilidade da
Secretaria de Planejamento. Em anexo encontra-se a lista dos que participaram
da Primeira Plenária de Revitalização da Feira Central. Campina Grande/ PB, dezoito
de abril de dois mil e treze.
PRESENTES:
1 | Agnaldo Batista | Gerente da Feira Central |
2 | Ailton Gomes Leal | |
3 | Alberto A. de Lima Vasconcelos | AFEMEC - Associação Feirantes |
4 | Alcindor Villarim | AMDE |
5 | Amanda Peixoto de Carvalho | Comerciante da Feira Central/Confecções |
6 | Ana Karine Gonçalves dos Santos | SECULT/ Patrimônio Cultural |
7 | Anselmo Martins Dantas | SEPLAN |
8 | Antônio Mariano de Araújo | |
9 | Antônio Nogueira Gomes | SAB Jardim Continental |
10 | Antônio Silva da Rocha | |
11 | Arleide Vicente da Silva | SECULT |
12 | Bárbara Barbosa Tsuyuguchi | SEPLAN |
13 | Camila de Almeida Vilar | SEPLAN |
14 | Carlos Graciano da Luz | Comerciante da Feira Central/Banca Sandália |
15 | Caroline Melo de Moraes Barrozo | SEPLAN/ Estagiária |
16 | Catharine Bento Brasil | SEDE/ Secretária Adjunta |
17 | Cézar Galvão | PMCG/ Diretor Geral dos Mercados e Feiras |
18 | Cícero Pereira Rodrigues | AFEMEC - Associação Feirantes/Presidente |
19 | Daise da Silva Pereira | Comerciante da Feira Central |
20 | Edir dos Santos Araújo | |
21 | Ednaldo Mendonça da Silva | AFEMEC - Associação Feirantes |
22 | Edneide | |
23 | Eduardo Moraes Sousa | 2º BPM |
24 | Edvaldo Alves | |
25 | Edvaldo F. da Cunha | SEPLAN |
26 | Eleomarques Justino da Silva | AFEMEC - Associação Feirantes |
27 | Eliomar | |
28 | Eneide dos Santos Taveira | |
29 | Erasmo dos Santos | Comerciante da Feira Central |
30 | Eric Medeiros Marinho | 2º BPM |
31 | Fábio Bezerra Cavalcanti | UFCG/ UAAMI |
32 | Chagas do Tempero | Comerciante da Feira Central |
33 | Francisco de A. V. | Comerciante da Feira Central/Confecções |
34 | Fredi Gomes Guimarães | Projeto Dia do Rojão |
35 | Gilberto | Comerciante da Feira Central/Confecção |
36 | Gilbran Asfora | PMCG/ Coordenador de Articulação Política |
37 | Gilson Macedo Andrade | |
38 | Gustavo Araújo Gurjão | SESUMA |
39 | Hélio Jorge Chaves | AFEMEC - Associação Feirantes |
40 | Igo J. Lima Patrício | Comerciante da Feira Central |
41 | Isabel Pontes da Costa Santos | Comerciante da Feira Central |
42 | Jailson Araújo de Andrade | Comerciante da Feira Central/Feira de Peixe |
43 | Jair Raposo de Vasconcelos | |
44 | João Alexandre de Andrade Martins | Comerciante da Feira Central |
45 | João Matias de Oliveira Neto | SEPLAN / Estagiário |
46 | João Ricardo da Silva | Comerciante da Feira Central |
47 | Jonatha Elvys G. Miranda | SEPLAN/ Estagiário |
48 | José Araújo Batista | SEPLAN |
49 | José Aurilio Domingos de Lima | Comerciante da Feira Central |
50 | José Edil / Beto do Pastel | Comerciante da Feira Central |
51 | José Marques Filho | URBEMA/ Diretor Presidente |
52 | José Roberto de Souza | Comerciante da Feira Central |
53 | José Roberto Soares | |
54 | Juamar S. da Silva | |
55 | Keliane Alinne Silva Oliveira | Comerciante da Feira Central |
56 | Luciano A. L. Vasconcelos | Comerciante da Feira Central/Calçados |
57 | Luciele S. Guedes | Comerciante da Feira Central |
58 | Lyzandra Navarro de Lima | SESUMA |
59 | Márcia Maria Barbosa de Menezes | SEDUC |
60 | Márcio de Matos Caniello | SEPLAN/ Secretário de Planejamento |
61 | Marcos Marques de Araújo | Comerciante da Feira Central |
62 | Marcos Vinícius D. Queiroz | UFCG/ Professor de Arquitetura |
63 | Maria do Carmo Cobé de Lacerda | AFEMEC - Associação Feirantes |
64 | Maria do Socorro A. dos Santos | |
65 | Maria do Socorro da Silva | |
66 | Maria do Socorro Dantas Ferreira | SEPLAN |
67 | Maria do Socorro Souza | Comerciante da Feira Central |
68 | Marina Barroso de Carvalho | SEPLAN |
69 | Marinete Vieira da Silva | Comerciante da Feira Central/Box Calçados |
70 | Mariza Barbosa Coutinho | Comerciante da Feira Central |
71 | Marizete | |
72 | Nilson Raposo de Vasconcelos | AFEMEC - Associação Feirantes |
73 | Paulo Romiro | |
74 | Rivaldo Travasso | Comerciante da Feira Central/Box 98 |
75 | Roberto Ribeiro da Silva | |
76 | Roberto Severino dos Santos | Comerciante da Feira Central |
77 | Rodolfo Araújo M. Costa | SEPLAN / Estagiário |
78 | Rogério A. Cunha | |
79 | Severino S. Taveira | |
80 | Silvano Araújo Nascimento | Comerciante da Feira Central |
81 | Silvia Maia Nascimento | SEPLAN |
82 | Tatiana Monteiro | SECULT |
83 | Valdeir Silva Albuquerque | Comerciante da Feira Central |
84 | Valmir Pereira da Silva/ Gamela | SEDUC |
85 | Valter D. Araújo | Comerciante da Feira Central |
86 | Vicente de Paula Teixeira Rocha | STTP |
87 | Wagner Wender de Souza | Comerciante da Feira Central |
terça-feira, 21 de maio de 2013
Fábrica de aviões de Campina Grande funcionará em São José da Mata
O Secretário de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura Municipal de Campina Grande, Luiz Alberto Leite, reuniu-se no final da tarde desta segunda-feira (20) com o empresário Noé de Oliveira Souza, diretor presidente da Paradise Indústria Aeronáutica, com sede em Feira de Santana (BA). Na oportunidade, o empresário baiano oficializou a intenção da Paradise de instalar uma filial da fábrica de aviões de pequeno porte no município, conforme anunciara no mês de abril.
A reunião aconteceu na sede da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e contou com a participação do secretário de Planejamento e do procurador-geral do Município, respectivamente Márcio Caniello e José Fernandes Mariz. Na ocasião, o empresário Noé de Oliveira assinou a “Carta de Intenções” formalizando o interesse de instalar a fábrica da Paradise, que vai produzir quatro modelos de aeronaves de pequeno porte.
“Campina Grande nos recebeu tão bem, que vamos ampliar nossos negócios na cidade”, afirmou o industrial Noé de Oliveira, que estava acompanhado do empresário campinense Juan Pinheiro.
Durante o encontro, Luiz Alberto Leite informou que, seguindo a orientação do prefeito Romero Rodrigues, a Prefeitura de Campina Grande não medirá esforços para viabilizar o empreendimento em solo campinense. “Além do terreno, estamos colocando à disposição da Paradise todos os recursos técnicos e de incentivos para que a empresa baiana concretize a implantação do projeto em nossa cidade”, afirmou o secretário.
A fábrica de aviões vai se instalar em área cedida pelo Município, localizada no Distrito de São José da Mata, nas proximidades do Aeroclube. O empreendimento deverá gerar cerca de 100 novos empregos diretos. Nos próximos dias, a Paradise inicia a fase de treinamento da mão de obra que utilizará em sua produção, através de uma parceria com o SENAI, que vai capacitar os futuros trabalhadores da fábrica. O investimento inicial do negócio é de R$ 5 milhões, podendo chegar a R$ 15 milhões, conforme anunciou Noé de Oliveira.
QUEM É A PARADISE - Criada em 2001, a Paradise é uma empresa especializada na fabricação de aviões de pequeno porte, com atuação no mercado internacional. Ela foi certificada nos Estados Unidos, onde vende aviões para escolas de pilotagem e empresários, dentre outros setores do mercado americano. A empresa também exporta aeronaves para a África do Sul e Austrália, além dos equipamentos vendidos no Brasil, onde também é certificada pela Agência Nacional de Aviação Civil.
Fonte: CODECOM
domingo, 5 de maio de 2013
Mobilidade urbana, habitação e sustentabilidade foram temas da 5ª Conferência da Cidade
Com o debate sobre temas que fazem parte do cotidiano da população, terminou neste sábado (04) a 5ª Conferência da Cidade, coordenada pela Prefeitura Municipal de Campina Grande, por meio da Secretaria de Planejamento. A abertura solene aconteceu na noite da última sexta-feira, no auditório do Centro de Extensão José Farias da Nóbrega, na UFCG.
Mais de oitenta delegados, representantes de diferentes segmentos da cidade, participaram do evento, que teve por propósito fomentar a discussão sobre as políticas públicas destinadas à mobilidade urbana, habitação, saneamento, desenvolvimento urbano, participação social, sustentabilidade e às demandas relevantes que dizem respeito ao dia-a-dia do município e ao cotidiano dos cidadãos.
O secretário de Planejamento da Prefeitura de Campina Grande, Márcio Caniello, coordenador geral do evento, fez questão de ressaltar que “a 5ª Conferência das Cidades se constituiu em importante fórum de discussão democrática, com o encaminhamento das principais demandas do município, que serão levadas para o debate mais amplo nas conferências estadual e nacional”.
Além de lideranças comunitárias e sindicais de Campina Grande, participaram igualmente da conferência representantes da UFCG, UEPB, IFPB, UCES, SITRANS, STTP, CRECI e Câmara de Vereadores. Os debates aconteceram em salas diferentes da UFCG e, no final da tarde deste sábado, a 5ª Conferência das Cidades foi encerrada com uma plenária geral que aprovou as propostas prioritárias para os temas em debate e a elegeu os delegados que irão participar da conferência estadual, que acontecerá em João Pessoa, no mês de agosto.
Fotos: Roberto Nascimento
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Jardim Paulistano terá mais 5 ruas calçadas
No
último dia 30 de abril a Secretaria de Planejamento protocolou na Caixa
Econômica Federal o Projeto Executivo para implantação de infraestrutura urbana
através de obras de terraplenagem e pavimentação, rede de drenagem de águas
pluviais, implantação de calçadas, rampas de acessibilidade e sinalização
viária nas ruas Getúlio Cavalcante, Roberto Cavalcante de Albuquerque, Salomão
Pereira de Almeida, Pedro Sabino da Silva e Evandro Veríssimo de Lima,
localizadas no bairro do Jardim Paulistano.
A
obra é uma parceria entre o Governo Federal, que já liberou R$ 987.600,00 em
recursos do Orçamento Geral da União de 2012, e a PMCG, que vai aportar R$
234.877,36 como contrapartida. O valor total do projeto é R$ 1.222.477,36, que
serão empregados na pavimentação de 12.313 m² de ruas, 1.330 m² de calçadas,
759 metros de rede drenagem pluvial e 14 rampas de acessibilidade, além da
sinalização viária.
De
acordo com o secretário de Planejamento do Município, Dr. Márcio Caniello, a
parceria entre o Ministério das Cidades e a PMCG para a execução da obra só foi
possível pelo empenho pessoal do Ministro Aguinaldo Ribeiro e do então prefeito
eleito Romero Rodrigues, que articularam a liberação dos recursos no final do
mês de dezembro de 2012.
Tão
logo a CEF aprove o projeto, este será enviado para a Secretaria de Obras realizar
a licitação. “Acredito que, no mais tardar, em 90 dias o prefeito Romero
Rodrigues esteja assinando a ordem de serviço”, acrescentou Caniello.
Fonte: ASCOM/SEPLAN
Conferência da Cidade começa amanhã e vai discutir reforma urbana
“Quem muda a cidade somos nós:
reforma urbana já!” É com essa temática que os participantes da 5ª Conferência
da Cidade vão discutir assuntos relacionados diretamente ao Sistema Nacional de
Desenvolvimento Urbano. O evento acontecerá no auditório José de Farias
Nóbrega, da UFCG, na sexta-feira (03) e no sábado (04). A abertura está
prevista para as 19h, pelo secretário de Planejamento, Márcio Caniello.
A 5ª Conferência da Cidade de
Campina Grande terá, entre outros objetivos, propiciar a integração entre o
poder público e os diversos segmentos da sociedade, com a finalidade de avançar
na discussão e indicadores de sugestões sobre assuntos relacionados à política
e ao Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano.
Outra meta é sensibilizar e
mobilizar a sociedade de Campina Grande para o estabelecimento de agendas,
objetivos e planos de ação para enfrentar os problemas existentes na cidade. A
conferência também pretende instituir o Conselho da Cidade de Campina Grande
com a indicação da natureza, dos membros e suas atribuições, assim como
escolher os delegados dos diversos segmentos para a etapa estadual.
Participarão da Conferência
representantes de entidades da sociedade civil organizada, com atuação nos
temas da política urbana, reconhecida dentro do segmento, além dos
representantes indicados pelos poderes Executivo e Legislativo.
O encontro constitui etapa
preparatória para a Conferência Estadual das Cidades da Paraíba, que será
realizada nos dias 22, 23 e 24 de agosto, sendo, por sua vez, preparação para a
5ª edição nacional, que será acontecerá entre os dias 20 e 24 de novembro.
A Secretaria de Planejamento do
Município vem realizando reuniões com representantes das entidades integrantes da
comissão preparatória, com o objetivo de discutir e aprovar o regimento da
Conferência.
“É preciso que a população
valorize esse espaço e participe da Conferência. A participação popular na
definição é prioritária. E nós conclamamos todas as entidades com atuação nessa
área para que se façam presente”, convidou Márcio Caniello.
Fonte: CODECOM/PMCG
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Prefeitura de Campina instala Conselho de Habitação de Interesse Social
Depois de quatro anos instituído por lei, será efetivamente instalado em Campina Brande o Conselho Gestor do Fundo Nacional de Habitação e Interesse Social (FNHIS). A primeira reunião aconteceu na tarde desta quarta-feira (24), no Ipsem, quando foram discutidas as primeiras ações a serem desenvolvidas.
Criado pela lei 4.787, de 02 de setembro de 2009, o Conselho tem como objetivos viabilizar para a população de menor renda o acesso à terra urbanizada e à habitação digna e sustentável; implementar políticas de investimentos e subsídios, promovendo e viabilizando o acesso à habitação voltada à população de menor renda; e articular, compatibilizar, acompanhar e apoiar a atuação das instituições e órgãos que desempenham funções no setor de habitação.
O secretário de Planejamento do Município, Márcio Caniello, fez um breve relato das prerrogativas desse instrumento e destacou a importância da participação das entidades nas decisões sobre a política municipal de habitação. Considerando o elevado déficit habitacional e a importância de se ter uma moradia digna, o secretário ressaltou a necessidade de um conselho ativo e de resolutividade.
O Conselho Gestor do Fundo Municipal de Habitação e Interesse Social é composto de 27 conselheiros, representantes da administração municipal e de outras entidades públicas e da sociedade civil, sob a presidência do secretário de Planejamento.
Durante a reunião, também foi criada a comissão encarregada de elaborar o regimento Interno do Conselho e definir um calendário de atividades. A posse dos conselheiros será definida posteriormente e deverá contar com a presença do prefeito Romero Rodrigues.
Fonte: Codecom/PMCG
Foto: Josenildo Costa
sábado, 20 de abril de 2013
Projeto de Revitalização da Feira Central de Campina Grande
Abaixo reproduzo algumas matérias sobre o Projeto de Revitalização da Feira Central de Campina Grande, da notícia mais recente à mais antiga, para iniciar a construção da memória deste processo aqui no Blog.
Prefeitura de Campina Grande discute revitalização do Mercado Central
18.04.2013
Sob a coordenação do secretário de Planejamento do Município, Márcio Caniello, aconteceu na tarde desta quinta-feira (18) a primeira plenária para discutir a revitalização da feira central de Campina Grande. O encontro, que durou cerca de duas horas, ocorreu no auditório da Secretaria de Cultura, e contou com a presença de cerca de cem comerciantes.
Por recomendação do prefeito Romero Rodrigues, segundo o secretário, equipes da Prefeitura já iniciaram os trabalhos técnicos para detectar os principais problemas da área e, a partir de um diagnóstico completo, será elaborado um novo projeto para aquele centro comercial.
Ao afirmar que a revitalização da feira é uma das prioridades da gestão de Romero Rodrigues, Caniello mostrou-se otimista e esperançoso em realizar um grande projeto que venha a atender à população e aos comerciantes com o mínimo de transtornos.
O secretário classificou como muito positivo o primeiro contato com os feirantes e destacou a importância da parceria para a realização do antigo sonho das tantas famílias que dali tiram o sustento e dos consumidores que fazem suas compras naquele mercado.
Parlamento PB
PMCG retoma projeto de reforma da Feira Central
11.04.2013
Na entrevista ao Jornal Integração (ouça aqui), o secretário de planejamento da Prefeitura Municipal de Campina Grande conversou sobre as ações que irão garantir o retorno do projeto de revitalização da Feira Central de Campina Grande.
Marcio Caniello (foto) falou também sobre as obras relacionadas a construção da Alça Leste, da pavimentação e instalação de saneamento básico em bairros da cidade.
Por fim o secretário falou ainda sobre a Conferência das Cidades, que deverá ser realizada nos dia 03 e 04 de maio.
(Márcio Caniello - Secretário de Planejamento de CG/Foto: Alan Ferreira)
26/03/2013
Além da reorganização da Feira, o projeto prevê o aproveitamento racional de todo espaço, facilitando a mobilidade de feirantes e consumidores
Francisco José
Com um investimento de R$ 19,5 milhões, a revitalização da Feira Central de Campina Grande terá inicio num prazo máximo de 120 dias. A revitalização compreende todo o espaço físico do mercado, ruas do entorno, e os prédios tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba, entre os quais o Cassino Eldorado. Pelo menos 3.700 feirantes já foram cadastrados para atuar na feira.
Segundo o secretário de Planejamento do Município, Márcio Caniello, do montante, R$ 18 milhões e 434 mil correspondem ao financiamento pelo Ministério do Turismo, enquanto R$ 1 milhão e 122 mil representam a contrapartida da Prefeitura de Campina Grande. “O objetivo do projeto é unir o tradicional ao moderno, resgatando a história, com segurança e salubridade, transformando o Mercado e a feira ao redor em organismos vivos”, ressaltou Caniello.
Além da reorganização da Feira, o projeto prevê o aproveitamento racional de todo espaço, facilitando a mobilidade de feirantes e consumidores. “Queremos fazer do Mercado Central, além de uma área para abastecimentos de gêneros de primeira necessidade, um ponto de visitação para campinenses e turistas, oferecendo-lhes gastronomia, artesanato, num ambiente limpo, higiênico, seguro e confortável, realmente atrativo”, frisou o titular do Planejamento.
Os imóveis tombados pelo Patrimônio Histórico são particulares. Por isso, a Prefeitura firmará convênio com a Universidade Federal de Campina Grande, para a elaboração de um diagnóstico do que poderá funcionar nesses locais. Para a elaboração do projeto será formada uma equipe multidisciplinar, integrada por arquitetos, engenheiros, cientistas sociais e assistentes sociais. “Será um projeto participativo, interativo com os comerciantes que serão ouvidos antes da execução das obras de revitalização”, sustentou Márcio Caniello, adiantando que a primeira reunião técnica já está marcada para o dia dois de abril.
Da reunião, além dos técnicos da UFCG, participarão representantes da Vigilância Sanitária, Urbema, Defesa Civil e Associação dos Feirantes. A equipe terá 120 dias para concluir o projeto executivo e assim que ele estiver pronto, será aberta a licitação para que as obras de revitalização sejam iniciadas. O projeto prevê a condensação da área de barracas da Feira Central,que no entendimento do secretário Márcio Caniello ainda está muito dispersa.
Ponto turístico
O secretário Márcio Caniello já esteve reunido com professores dos Cursos de Arquitetura e Engenharia da Universidade Federal de Campina Grande e deu início à elaboração do projeto, que pretende consolidar a feira como ponto turístico da cidade. Segundo o secretário, o prefeito Romero Rodrigues quer que o projeto considere o perfil sócio-cultural, como também o conforto e qualidade tanto para os comerciantes quanto para a população que vai ao mercado central.
A assinatura do convênio entre o reitor da UFCG, professor Edilson Amorim, e o prefeito Romero Rodrigues deverá acontecer na próxima semana. O projeto deve seguir para licitação em agosto. De acordo com Márcio Caniello, a Prefeitura pretende iniciar as obras até o final deste ano.
Márcio Caniello destaca projetos da Secretaria de Planejamento em Campina
22/01/2013
O secretário de Planejamento da Prefeitura de Campina Grande, Márcio Caniello, falou sobre os projetos e ações que ele pretende desenvolver a frente da pasta. Ele falou que um dos primeiros atos será a criação do Conselho Municipal da Cidade visando implantar o orçamento participativo.
- Nós queremos ouvir a população através do Conselho e também de uma ouvidoria da Secretaria de Planejamento – destacou.
Outra proposta seria criar um grupo de trabalho formado por engenheiros, urbanistas, arquitetos, artistas e outros que possam contribuir para um planejamento de médio e longo prazo.
Marcio Caniello ainda disse que a Prefeitura possui muitos projetos parados, entre eles oito na área de habitação, porque a gestão municipal não havia repassado a contrapartida do município para o prosseguimento das obras.
- Outro projeto que precisa ser resolvido é o da revitalização da Feira Central, porque há uma discordância técnica – disse Márcio.
Ele também destacou que já estão sendo feitos os levantamentos topográficos e elaborando o projeto executivo para a construção da alça leste de Campina Grande.
- Dentro de 60 dias devemos estar encaminhando esse projeto ao prefeito Romero para ser licitado – destacou Caniello.
Por fim, ele revelou que já estão em andamento os projetos para implantação do segundo anel viário da cidade, visando desafogar o trânsito nas ruas do centro.
As declarações repercutiram na Rádio Caturité AM.
Assinar:
Postagens (Atom)