quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Programa Conexões de Saberes do MEC aprova projeto da UFCG


Atividades de extensão, como a criação de cine-clube e cursinho pré-vestibular, serão executadas na cidade de Sumé. Durante um ano, 40 alunos selecionados receberão bolsa de R$ 300


A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) conseguiu a aprovação de projeto para o Programa Conexões de Saberes do Ministério da Educação. Com execução financeira do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o programa visa o desenvolvimento de políticas públicas de valorização da diversidade e a promoção da equidade na educação, apoiando projetos inovadores voltados a assegurar a permanência dos estudantes de origem popular nas universidades.


O resultado foi divulgado nesta quarta-feira, 16, pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) que gerencia o programa e destinou 11 milhões para o seu financiamento. O projeto enviado pela Pró-Reitoria de Assuntos Comunitário (Prac) da UFCG foi aprovado com seu orçamento total, R$ 350 mil. “Nossos coordenadores têm se destacado na elaboração das propostas e, consequentemente, trazido grandes frutos para a instituição”, disse a pró-reitora Ana Célia Athayde.


O Projeto Conexões de Saberes será executado no Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA), no campus da UFCG na cidade de Sumé, durante um ano. “A criação do cine-clube, cursinho pré-vestibular e outras atividades de Extensão contribuirão para a consolidação da expansão da universidade no Cariri paraibano, promovendo uma maior interação com a comunidade” ressalta o coordenador-geral, Rozenval de Almeida.


Para ele, além de garantir a fixação do estudante na universidade, o projeto ampliará a capacidade de produção de conhecimentos científicos e de intervenção em seu território de origem, oferecendo apoio financeiro e metodológico para isso. Durante um ano, 40 bolsistas selecionados receberão uma bolsa de R$ 300. A execução está prevista já para o próximo mês.


Programa


Conexões de Saberes: diálogos entre a universidade a as comunidades populares é um programa da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC (Secad) que objetiva amparar o estudante universitário de origem popular, através de bolsas acadêmicas, identificando suas potencialidades e as principais dificuldades para a sua permanência, ressaltando os problemas inerentes à sua condição socioeconômica, de modo a construir uma política nacional que atenda de fato a esse público.


A identificação do conjunto de alunos e o mapeamento de suas principais demandas, para garantir a sua permanência com qualidade é uma das suas linhas de ação. Em 2004, piloto, o programa contemplava cinco universidades e 75 bolsistas. Ano passado, foram 33 instituições e 2.200 alunos contemplados.


(Marinilson Braga - Ascom/UFCG)

http://www.ufcg.edu.br/prt_ufcg/assessoria_imprensa/mostra_noticia.php?codigo=9364

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Licenciatura Indígena da UFCG realiza seminário de abertura


Atividade acontece neste final de semana em Baía da Traição


O Curso de Licenciatura Indígena da Universidade Federal de Campina Grande realizará neste sábado (12) e domingo (13), na Escola Estadual Akajutibiró, em Baía da Traição, PB, o “Seminário de Introdução ao Curso”, cujo objetivo é detalhar as especificidades da proposta pedagógica que será implementada.

O evento será aberto pelo reitor da UFCG, professor Thompson Fernandes Mariz, pela coordenadora da Licenciatura, professora Mércia Rejane Batista, pelos diretores do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - Márcio Caniello, do Centro de Humanidades - Rosilene Dias Montenegro, pela professora Ana Maria Silva, do Centro de Educação e Saúde e pelos representantes dos governos estadual e municipal, da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e da Organização dos Professores Indígenas Potiguara – OPIP.

A programação segue à noite com a apresentação do Toré Potiguara e no domingo continuam as discussões e informações sobre o curso de Licenciatura com os estudantes.

A nova licenciatura obedecerá a um regime seriado especial e será desenvolvida em dois períodos distintos. “Durante o período letivo regular nas escolas indígenas, o curso será desenvolvido em 16 finais de semana consecutivos, na Escola Indígena Akajutibiró, onde funciona uma espécie de campus avançado da UFCG”, explica a professora Mércia Batista, da Unidade Acadêmica de Sociologia e Antropologia.

Durante as férias escolares nas escolas indígenas, serão oferecidos módulos concentrados de duas semanas nos campi da UFCG em Campina Grande (disciplinas das áreas de Ciências Humanas e Artes, Língua e Literatura) e Cuité (disciplinas das áreas de Ciências Exatas, Ciências Naturais, Ciências da Saúde e Informática).

O curso é fruto de um trabalho desenvolvido na UFCG desde 2004, no âmbito do Programa de Licenciatura em Educação Indígena (Prolind), do MEC. “Os estudos iniciais resultaram numa série de oficinas, atividades de pesquisa e seminários, realizados em Campina Grande e nas aldeias potiguaras, a fim de se construir um projeto político pedagógico adequado às demandas daquela comunidade”, lembra o professor Márcio Caniello, que coordenou o processo.

O resultado foi uma proposta curricular ampla e flexível, com a apresentação de conhecimentos contextualizados, “como forma de possibilitar condições para o enfrentamento de questões presentes no cotidiano, tanto escolar como da aldeia”, observou.

(Rosenato Barreto - Assessor de Imprensa - CDSA/UFCG

http://www.ufcg.edu.br/prt_ufcg/assessoria_imprensa/mostra_noticia.php?codigo=9336

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Seminário internacional irá comemorar 30 anos de cooperação francesa com a UFCG

Evento será realizado de 22 a 25 deste mês no auditório da FIEP, em Campina Grande


Comemorando os 30 anos da intensa cooperação acadêmica franco-brasileira em torno da questão rural na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), será realizado de 22 a 25 deste mês, no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP), em Campina Grande, o Seminário Internacional Desenvolvimento Sustentável e Territórios Rurais: Desafios para a Ação Pública.


O evento, que é chancelado pela Coordenação Binacional do Ano da França no Brasil, permitirá tratar dos desafios enfrentados pelo meio rural para articular dimensões social, econômica, ambiental e cultural do desenvolvimento sustentável, “num contexto onde o meio rural tem que responder a muitas questões: segurança alimentar, combate à pobreza e proteção do meio ambiente”, diz o coordenador Márcio Caniello.


Durante o evento serão promovidas mesas-redondas temáticas sobre os diferentes componentes do desenvolvimento sustentável territorial e organizada uma sessão de pôsteres. Os palestrantes serão cientistas e técnicos do desenvolvimento territorial do Brasil e da França e de outros países da América Latina.


Parceria de longa data

Caniello explica que a cooperação entre instituições francesas de ensino e pesquisa e a UFCG é bastante antiga, destacando-se os diversos acordos e convênios estabelecidos com o atual Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, fundado em 1977 como curso de Mestrado em Sociologia Rural, no então Campus II da Universidade Federal da Paraíba.


“Foi deste curso o primeiro projeto aprovado na área de Ciências Sociais no âmbito do acordo Capes/Cofecub, assinado entre os governos brasileiro e francês em 1978. O convênio, firmado com a Universidade Paris X, foi sucessivamente renovado por cerca de 20 anos, até que a Capes redefiniu as regras e normas do acordo, vedando novas renovações”, observou.

A partir de então a cooperação foi mantida por meio de um acordo firmado entre a UFCG e o Centre de Coopération Internationale em Recherche Agronomique pour le Dévelopment (Cirad) e, posteriormente, por um novo Convênio Capes/Cofecub, firmado em 2004 entre a UFCG, UFSC, o Institut National de la Recherche Agronomique (INRA) e a Universidade de Tours.


Veja aqui a programação do evento.


(Kennyo Alex - Ascom/UFCG)

http://www.ufcg.edu.br/prt_ufcg/assessoria_imprensa/mostra_noticia.php?codigo=9295

UFCG divulga lista dos aprovados para Licenciatura Indígena

Projeto político pedagógico do novo curso é adequado às demandas da comunidade Potiguara


Foi divulgada na manhã desta terça, 1º de setembro, pela Comissão de Processos Vestibulares (Comprov) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), a lista dos candidatos aprovados no Vestibular Especial para ingresso no curso de graduação em Licenciatura Indígena da instituição.


Dos 133 inscritos, 48 foram aprovados. As vagas são exclusivas para professores reconhecidamente indígenas que já concluíram o ensino médio e que estejam lecionando em escolas indígenas que funcionam no interior da Terra Indígena Potiguara, no Litoral Norte da Paraíba.


Veja aqui a relação dos aprovados.


O cadastramento dos candidatos classificados acontecerá na próxima quinta-feira, dia 3, na Escola Indígena Akajutibiró, em Baía Traição, das 8h às 11h30min e das 14h às 17h30min. Caso seja necessário, um edital de convocação de novos candidatos (1ª chamada) será publicado na terça-feira, dia 8. As aulas começam no sábado, dia 12, no mesmo local.


A nova licenciatura obedecerá a um regime seriado especial e será desenvolvida em dois períodos distintos. “Durante o período letivo regular nas escolas indígenas, o curso será desenvolvido em 16 finais de semana consecutivos, na Escola Indígena Akajutibiró, onde funciona uma espécie de campus avançado da UFCG”, explica a professora Mércia Batista, da Unidade Acadêmica de Sociologia e Antropologia.


Durante as férias escolares nas escolas indígenas, serão oferecidos módulos concentrados de duas semanas nos campi da UFCG em Campina Grande (disciplinas das áreas de Ciências Humanas e Artes, Língua e Literatura) e Cuité (disciplinas das áreas de Ciências Exatas, Ciências Naturais, Ciências da Saúde e Informática).


Estrutura curricular diferenciada


O curso é fruto de um trabalho desenvolvido na UFCG desde 2004, no âmbito do Programa de Licenciatura em Educação Indígena (Prolind), do MEC. “Os estudos iniciais resultaram numa série de oficinas, atividades de pesquisa e seminários, realizados em Campina Grande e nas aldeias potiguaras, a fim de se construir um projeto político pedagógico adequado às demandas daquela comunidade”, lembra o então secretário de Projetos Estratégicos, Márcio Caniello, que coordenou o processo. O resultado foi uma proposta curricular ampla e flexível, com a apresentação de conhecimentos contextualizados, “como forma de possibilitar condições para o enfrentamento de questões presentes no cotidiano, tanto escolar como da aldeia”, observou.


O curso está estruturado em dois núcleos. O primeiro, com duração de 2 anos, é composto por 4 módulos de estudo, comum a todas as licenciaturas. Oferece subsídios para a formação do professor pesquisador e tem como objetivo a formação geral do professor indígena para o ensino fundamental.


Já o segundo núcleo, também com duração de 2 anos, inclui em seus componentes curriculares dois Estágios Curriculares Supervisionados e a elaboração de uma monografia. Nesse momento, o aluno já deve ter optado, com base em todos os conhecimentos adquiridos no primeiro núcleo, por uma das 4 áreas de conhecimentos e tem por objetivo a formação do professor indígena para atuar no ensino médio.


Se optar pela área de conhecimento Ciências Exatas, estará apto para ministrar o ensino de Química no ensino médio. Caso opte pela área de conhecimento Ciências da Natureza, o formando estará apto a ministrar a disciplina Biologia no ensino médio.


A área de conhecimento Língua e Literatura forma o profissional para atuar nessas disciplinas. Já a área de conhecimento Ciências Sociais, habilitará para o ensino de Sociologia, Antropologia, História e Geografia.


(Kennyo Alex – Ascom/UFCG)

http://www.ufcg.edu.br/prt_ufcg/assessoria_imprensa/mostra_noticia.php?codigo=9289

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Professor da UFCG participa da elaboração do Relatório do Desenvolvimento Humano no Brasil

Márcio Caniello teve artigo selecionado para embasar documento

O diretor do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA). campus Sumé, professor Márcio Caniello, participa em Brasília do workshop sobre Valores e Desenvolvimento Humano promovido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD. O trabalho A identidade como valor: Reflexões sobre o ethos nacional brasileiro, escrito por Caniello a partir de sua tese de doutorado foi um dos artigos selecionados para embasamento do Relatório do Desenvolvimento Humano Brasileiro 2009/2010 (RDH).

O programa buscou artigos que pudessem responder algumas questões como: “O que são valores?”, “Quais são os valores dos brasileiros?” e “Como entender a formação histórica dos valores dos brasileiros?”

Já a escolha do tema do relatório foi feita por meio de uma consulta à população — a pesquisa Brasil Ponto a Ponto (http://www.brasilpontoaponto.org.br) — que contou com cerca de 500 mil respostas. Os assuntos que mais apareceram foram respeito, justiça, paz e ausência de preconceito. Além destes, educação e violência também foram mencionados por grande parte dos que responderam e devem entrar no relatório relacionados ao assunto central.

O relatório é publicado anualmente e parte do pressuposto de que para aferir o avanço de uma população não se deve considerar apenas a dimensão econômica, mas também outras características sociais, culturais e políticas que influenciam a qualidade da vida humana

Leia os artigos de Márcio Caniello em http://caniello.blogspot.com.

(Rosenato Barreto, do CDSA/UFCG)

http://www.ufcg.edu.br/prt_ufcg/assessoria_imprensa/mostra_noticia.php?codigo=9255