quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Pólo Universitário em Serra Branca


Muito se discute sobre uma possível expansão do campus universitário de Sumé para Serra Branca, através da criação de um Pólo Universitário, aliás, não se discute muito e sim, reivindica-se.

Um espaço propício para esse tipo de discussão é o Fórum Territorial do Cariri, preterido por muitos gestores e principalmente por uma boa parte sociedade civil organizada. Foi nesse espaço - plenárias do fórum - que teve início as discussões para a implantação de campi universitários na região. A quem não participou, restou o apoio às decisões da época.

Atualmente em Serra Branca uma campanha suprapartidária, encabeçada pelo deputado Assis Quintans, usa de todos os meios para buscar o apoio necessário a tal reivindicação: uso excessivo da mídia, audiência pública, carta subscrita por lideranças regionais. Entretanto, até agora não se ouve nenhuma discussão em torno da viabilidade técnico-administrativa do pleito.

Com o objetivo de iniciar a discussão da viabilidade dessa expansão, NoMeuCariri conversou com o Diretor do Campus da UFCG - Sumé, que de forma objetiva traz sua opinião.

Em reunião com o professor Thompson Mariz eu externei o meu posicionamento particular sobre isso. Primeiro eu acho que a reivindicação é justa, quanto mais educação, melhor. Mas a gente tem que refletir sobre algumas coisas: a Região do Cariri foi contemplada com duas universidades públicas, uma estadual e outra federal e ainda um IFET.

Até agora nós não conseguimos consolidar o campus de Sumé. Nós conseguimos 63 vagas para professor e temos 09 nomeados. Nós conseguimos 42 vagas de servidores técnicos administrativos, temos 08 nomeados, ou seja, não conseguimos nem consolidar o
campus de Sumé e já está se falando em pólo.

Acho o conceito de pólo interessante - discuti esta questão com o professor Thompson. Mas acho que a gente não pode agir isoladamente nesse aspecto, inclusive Serra Branca poderia ter trazido a discussão para o Fórum Territorial. Vamos discutir no território pra saber se realmente uma cidade a 30 km de um
campus, necessita de uma outra estrutura. Temos que refletir sobre isso. Será que tem pessoal necessário pra isso? Temos que ter prudência nesse encaminhamento e discutir mais.

SOBRE A CARTA DO CARIRI

Falar em Carta do Cariri assinada só por um município? Acho que é Carta de Serra Branca.
Eu gosto muito do prefeito Eduardo Torreão, respeito muito, mas gostaria de debater isso com mais profundidade. Acho que o momento não é oportuno pra essa discussão, principalmente porque vem aí um ano eleitoral. Fico com medo que essa demanda possa ter algum fundo político partidário, não acredito, mas pode ser.

Eu fico imaginando o seguinte: se a gente atender a essa reivindicação, teremos que atender a todos os municípios do Cariri e mesmo da Paraíba com solicitação semelhante. E são muitas reivindicações tão ou mais legítimas de que a de Serra Branca. Assim, teríamos um cenário absolutamente improvável em que cada município do Estado teria um campus. Teríamos, certamente, problemas de demanda nesse aspecto.

O professor Thompson me pediu pra pensar sobre isso, e nós estamos pensando. Acho que o município tem que refletir um pouquinho mais. Sempre exemplifico: um estudante da UFRJ que mora na Barra da Tijuca, anda 30 km pra estudar na Ilha do Fundão. Então a gente tem que refletir muito bem sobre isso, e principalmente sobre a gestão dos recursos públicos. Se temos um projeto quem nem está consolidado ainda, vamos criar um novo? Monteiro também já tem uma reivindicação, então já seriam dois pólos.

PRIORIDADES DA UFCG

Falei para o professor Thompson que há duas prioridades que antecedem essa discussão, que é a criação dos
campi de Itaporanga e Itabaiana, que estão no Plano de Expansão Institucional da Universidade (PLANEXP) e que foi aprovado no Colegiado Pleno do Conselho Universitário.

Assim, penso que os esforços devem ser canalizados, neste momento, para a viabilização desses dois novos campi, para depois pensarmos na questão dos pólos. Mas, como o professor Thompson me pediu que pensasse nisso, estamos refletindo sobre isso e estamos abertos ao debate. Minha posição particular é essa.

Do Blog No Meu Cariri (http://www.nomeucariri.com)

domingo, 4 de outubro de 2009

Governador instala Campus de Sumé

O governador proferiu a aula inaugural do Campus de Sumé da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

A solenidade aconteceu na noite da segunda-feira (28), no ginásio da Escola Estadual José Gonçalves de Queiroz, naquela cidade do Cariri paraibano. "Está de parabéns o povo de Sumé pela conquista", disse.

A aula inaugural marcou o início das atividades acadêmicas do Campus de Sumé e, para comemorar, o Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA) realiza até a próxima sexta-feira (2 de outubro), o Seminário Integrador 2009 tendo como tema 'Semiárido brasileiro: potencialidades, desafios e estratégias da convivência no século XXI'.

O governador do Estado foi recebido pelo prefeito do município, Francisco Neto, mais o reitor da UFCG, Thompson Mariz; professores universitários, deputados da região, secretário da Educação e Cultura, Sales Gaudêncio; o professor Márcio de Matos, diretor do Centro de Ensino Acadêmico; universitários, prefeitos da região do Cariri e várias outras autoridades. No ginásio, o governador foi aplaudido de pé pelos participantes do seminário.

Investimentos - Na palestra o governador falou sobre o tema 'Potencialidades do Desenvolvimento do Semiárido", onde falou dos investimentos que o Governo do Estado vem realizando naquela região. A Educação como prioridade, a caprinocultura, a instalação da usina de leite em pó no Cariri, aumento da capacidade de atendimento no setor de abastecimento dágua, além da área de saúde.

Durante a aula inaugural, ele falou da satisfação em participar da solenidade de instalação do Campus de Sumé, principalmente por ter sido o autor da emenda de R$ 17 milhões, consignada no orçamento da República, para a implantação do ensino superior na região do Cariri paraibano.

O Campus de Sumé funcionará com os cursos de Ciências Sociais, Educação do Campo, Engenharia de biossistemas, Engenharia de Biotecologia e Bioprocessos, Engenharia de Produção, Tecnologia em Agroecologia e Tecnologia em Gestão Pública.

Relato de vida - Emocionado, o prefeito Francisco Duarte da Silva Neto, agradeceu o empenho do governador que na época exercia o cargo de senador e conseguiu emenda para a instalação do Campus de Sumé.

Ele também fez menção ao trabalho do reitor Thompson Mariz.'Doutor Neto', como é conhecido, disse ainda que se não fosse a decisão corajosa do reitor e empenho do então senador destinar os recursos, não seria possível a instalação do Campus.

Cardoso Filho (Secom-PB)

http://auniao.pb.gov.br/v2/index.php?option=com_content&task=view&id=28706&Itemid=74

Prefeito de Sumé e Governador José Maranhão são destaques da aula inaugural da UFCG-Campus Sumé

O prefeito doutor Neto foi bastante aplaudido e elogiado na noite desta segunda-feira (28), na quadra do Colégio Estadual, durante aula inaugural da Universidade Federal de Campina Grande-Campus Sumé. Durante os discursos das autoridades que estavam presentes no evento, todos os palestrantes fizeram questão de lembrar a luta do prefeito doutor Neto em prol da instalação do Campus.

O diretor do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semi-Árido, Márcio Caniello, que declarou aberto o início do ano letivo no campus, fez menções à parceria que a UFCG tem mantido com a Prefeitura Municipal de Sumé no processo de instalação do campus. “Sem a parceria da Prefeitura de Sumé a Universidade não estaria iniciando o ano letivo nessa oportunidade”, disse.

O prefeito doutor Neto relembrou que com a instalação da Universidade Camponesa, na Escola Agrícola de Sumé, iniciou-se o processo de busca e implantação da UFCG no município. O prefeito doutor Neto agradeceu ao reitor Tompsom Mariz pela luta em favor da vinda da universidade para Sumé e ressaltou os recursos, na ordem de R$ 17 milhões, que foram destinados pelo então Senador José Maranhão, quando Presidente da Comissão de Orçamentos do Governo Federal, para a implantação do Campus-Sumé.

O reitor Tompson Mariz, relembrando o processo de luta pela universidade, falou do consenso entre os prefeitos da região para a escolha do município de Sumé. “Houve um consenso de que a instituição deveria ficar no município, até por causa da implantação da Universidade Camponesa na Escola Agrotécnica, aliás, a Escola Agrotécnica de Sumé é a única, dentre as 100 escolas instaladas no Estado, que continua funcionando de forma competente”, disse.

O governador José Maranhão convidado para ser o palestrante da noite, dirigiu-se para uma platéia de dezenas de pessoas que estavam presentes no local destacando o esforço da população sumeense pelo objetivo alcançado. O governador também falou da conclusão de projetos sociais de seu governo, como abastecimentos d’água, esgotamentos sanitários, escolas, estradas e apoio à caprinoovinocultura. O governador anunciou investimentos em programas de piscicultura e saúde pública, como a conclusão de obras hospitalares em todo o Estado.

Antes de declarar encerrado o evento o reitor Tompson Mariz pediu a todos os que estavam presentes que ficassem de pé para prestar uma homenagem ao prefeito doutor Neto, considerado, nas palavras do próprio reitor, como a pessoa que foi de fundamental importância para a concretização do Campus de Sumé.

Andréa Duarte - Ascom Prefeitura de Sumé

http://www.sume.pb.gov.br/colunistas.php?col=noticias&id=115

terça-feira, 29 de setembro de 2009

UFCG dá início às atividades do campus de Sumé

Aula Magna foi proferida pelo governador José Maranhão


“Embora seja o mais recente campus criado pelo Projeto de Expansão da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), simboliza a retomada da disseminação das universidades paraibanas”, comentou o reitor Thompson Mariz, antes de seguir para Sumé para dar início às atividades acadêmicas do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA), nessa segunda-feira, 28.


“Foi, a partir do nosso campus avançado, a Universidade Camponesa (Unicampo), que elaboramos o nosso Plano de Expansão – resultando em três novos campi situados em zonas de exclusão de ensino superior - o que despertou as outras universidades a ampliarem suas ações rumo ao interior do estado”.


“Criados bem antes, os campi de Cuité e Pombal são frutos da experiência da Unicampo, que se fortaleceu com a interação com a sociedade, ouvindo os movimentos sociais e as representações de classes e os povos do Cariri”, registrou Mariz, dizendo que a criação do campus de Sumé traz, também, a marca da união dos parlamentares paraibanos.


À noite, o governador José Maranhão proferiu a Aula Magna sobre as Potencialidades do Desenvolvimento do Semiárido.


Seminário integrador


Até a próxima sexta-feira, dia 2, o CDSA realiza um seminário para integrar a comunidade acadêmica e as representações sociais da região. Com a temática Semiárido Brasileiro: Potencialidades, Desafios e Estratégias da Convivência no Século XXI, o evento teve início na tarde desta segunda, 28, com reuniões entre os coordenadores de curso e alunos.


“Vamos começar nossas atividades promovendo uma discussão sobre as concepções do Semiárido. Refletindo sobre esses paradigmas, encontraremos os sinais que nos levarão a promover um novo tempo”, explicou o diretor do CDSA, Márcio Caniello, ressaltando que é preciso repensar as praticas políticas e sociais desenvolvidas na região para o surgimento de novas perspectivas de sustentabilidade.


Na programação, além dos debates, exposições e apresentações culturais com artistas e grupos folclóricos.


(Marinilson Braga - Ascom/UFCG)

http://www.ufcg.edu.br/prt_ufcg/assessoria_imprensa/mostra_noticia.php?codigo=9415

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Seminário da UFCG celebra 30 anos de parceria com instituições francesas


Evento foi aberto nessa terça, 22, no auditório da Fiep, pelo reitor Thompson Mariz


Reverenciando as conquistas dos pesquisadores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e os expressivos resultados conquistados com projetos voltados para as questões agrárias e para a melhoria da qualidade de vida dos menos favorecidos por políticas públicas na região, o reitor Thompson Mariz abriu, na noite dessa terça-feira, 22, no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), o seminário internacional Desenvolvimento Sustentável e Territórios Rurais: Desafios para a Ação Pública.


O evento está inserido na programação do Ano da França no Brasil e discute os desafios rurais, articulando ações para o desenvolvimento social, econômico, ambiental e cultural, levantando questões sobre a segurança alimentar, o combate à pobreza e a proteção ao meio ambiente. “É um evento científico dos mais importantes, resultado de 30 anos de intensa cooperação da UFCG com instituições francesas. Certamente promoverá novas interações”, disse o coordenador do evento pela UFCG, Márcio Caniello.


Estão sendo realizadas mesas-redondas temáticas sobre os diferentes componentes do desenvolvimento sustentável territorial e uma sessão de pôsteres apresentando experiências e projetos afins. Participam como expositores e debatedores cientistas e técnicos do desenvolvimento territorial do Brasil, da França e de outros países da América Latina.


Maiores informações sobre o evento através da página
http://www.unicampo.org.br/francabr/index.php


(Rosenato Barreto - Assessoria de Imprensa do CDSA/UFCG)


http://www.ufcg.edu.br/prt_ufcg/assessoria_imprensa/mostra_noticia.php?codigo=9397

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Seminário internacional da UFCG discute desenvolvimento sustentável


Evento será realizado a partir desta terça, 22, às 18h30min, no auditório da FIEP, em Campina Grande

Campina Grande sediará desta terça, 22, até a próxima sexta, 25, o Seminário Internacional "Desenvolvimento Sustentável e Territórios Rurais: Desafios para a Ação Pública", evento organizado pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), pelo Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento – CIRAD (entidade francesa), pela Fundação Universidade Camponesa e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura.


O Seminário está inserido na programação do Ano da França no Brasil e permitirá a discussão sobre os desafios enfrentados pelo meio rural para articular dimensões social, econômica, ambiental e cultural do desenvolvimento sustentável, “num contexto onde o meio rural tem que responder a muitas questões: segurança alimentar, combate à pobreza e proteção do meio ambiente”, diz o coordenador do evento pela UFCG, Márcio Caniello.


“Pretendemos com este evento aprofundar a reflexão conceitual, metodológica e operacional sobre o desenvolvimento sustentável territorial, enfatizando a relação entre o desenvolvimento sustentável e o desenvolvimento territorial, de maneira a examinar desafios e propor diretrizes para a condução da ação pública neste setor estratégico”, disse Marc Piraux, organizador do evento pelo CIRAD.


O Seminário também comemora uma parceria de longa data entre instituições francesas de ensino e pesquisa e a UFCG, como a manutenção de diversos acordos e convênios estabelecidos com o atual Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, fundado em 1977 como curso de Mestrado em Sociologia Rural, no então Campus II da Universidade Federal da Paraíba”.


A programação do seminário inclui mesas-redondas temáticas sobre os diferentes componentes do desenvolvimento sustentável territorial e uma sessão de pôsteres onde serão apresentadas experiências e projetos que abordam questões relativas ao tema do evento. Participam como expositores e debatedores cientistas e técnicos do desenvolvimento territorial do Brasil, da França e de outros países da América Latina.


Maiores informações sobre o evento através do sítio eletrônico: http://www.unicampo.org.br/francabr/index.php


(Rosenato Barreto - Assessoria de Imprensa do CDSA/UFCG)

http://www.cdsa.ufcg.edu.br/prt_ufcg/assessoria_imprensa/mostra_noticia.php?codigo=9380

Programa Conexões de Saberes do MEC aprova projeto da UFCG


Atividades de extensão, como a criação de cine-clube e cursinho pré-vestibular, serão executadas na cidade de Sumé. Durante um ano, 40 alunos selecionados receberão bolsa de R$ 300


A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) conseguiu a aprovação de projeto para o Programa Conexões de Saberes do Ministério da Educação. Com execução financeira do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o programa visa o desenvolvimento de políticas públicas de valorização da diversidade e a promoção da equidade na educação, apoiando projetos inovadores voltados a assegurar a permanência dos estudantes de origem popular nas universidades.


O resultado foi divulgado nesta quarta-feira, 16, pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) que gerencia o programa e destinou 11 milhões para o seu financiamento. O projeto enviado pela Pró-Reitoria de Assuntos Comunitário (Prac) da UFCG foi aprovado com seu orçamento total, R$ 350 mil. “Nossos coordenadores têm se destacado na elaboração das propostas e, consequentemente, trazido grandes frutos para a instituição”, disse a pró-reitora Ana Célia Athayde.


O Projeto Conexões de Saberes será executado no Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA), no campus da UFCG na cidade de Sumé, durante um ano. “A criação do cine-clube, cursinho pré-vestibular e outras atividades de Extensão contribuirão para a consolidação da expansão da universidade no Cariri paraibano, promovendo uma maior interação com a comunidade” ressalta o coordenador-geral, Rozenval de Almeida.


Para ele, além de garantir a fixação do estudante na universidade, o projeto ampliará a capacidade de produção de conhecimentos científicos e de intervenção em seu território de origem, oferecendo apoio financeiro e metodológico para isso. Durante um ano, 40 bolsistas selecionados receberão uma bolsa de R$ 300. A execução está prevista já para o próximo mês.


Programa


Conexões de Saberes: diálogos entre a universidade a as comunidades populares é um programa da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC (Secad) que objetiva amparar o estudante universitário de origem popular, através de bolsas acadêmicas, identificando suas potencialidades e as principais dificuldades para a sua permanência, ressaltando os problemas inerentes à sua condição socioeconômica, de modo a construir uma política nacional que atenda de fato a esse público.


A identificação do conjunto de alunos e o mapeamento de suas principais demandas, para garantir a sua permanência com qualidade é uma das suas linhas de ação. Em 2004, piloto, o programa contemplava cinco universidades e 75 bolsistas. Ano passado, foram 33 instituições e 2.200 alunos contemplados.


(Marinilson Braga - Ascom/UFCG)

http://www.ufcg.edu.br/prt_ufcg/assessoria_imprensa/mostra_noticia.php?codigo=9364

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Licenciatura Indígena da UFCG realiza seminário de abertura


Atividade acontece neste final de semana em Baía da Traição


O Curso de Licenciatura Indígena da Universidade Federal de Campina Grande realizará neste sábado (12) e domingo (13), na Escola Estadual Akajutibiró, em Baía da Traição, PB, o “Seminário de Introdução ao Curso”, cujo objetivo é detalhar as especificidades da proposta pedagógica que será implementada.

O evento será aberto pelo reitor da UFCG, professor Thompson Fernandes Mariz, pela coordenadora da Licenciatura, professora Mércia Rejane Batista, pelos diretores do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - Márcio Caniello, do Centro de Humanidades - Rosilene Dias Montenegro, pela professora Ana Maria Silva, do Centro de Educação e Saúde e pelos representantes dos governos estadual e municipal, da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e da Organização dos Professores Indígenas Potiguara – OPIP.

A programação segue à noite com a apresentação do Toré Potiguara e no domingo continuam as discussões e informações sobre o curso de Licenciatura com os estudantes.

A nova licenciatura obedecerá a um regime seriado especial e será desenvolvida em dois períodos distintos. “Durante o período letivo regular nas escolas indígenas, o curso será desenvolvido em 16 finais de semana consecutivos, na Escola Indígena Akajutibiró, onde funciona uma espécie de campus avançado da UFCG”, explica a professora Mércia Batista, da Unidade Acadêmica de Sociologia e Antropologia.

Durante as férias escolares nas escolas indígenas, serão oferecidos módulos concentrados de duas semanas nos campi da UFCG em Campina Grande (disciplinas das áreas de Ciências Humanas e Artes, Língua e Literatura) e Cuité (disciplinas das áreas de Ciências Exatas, Ciências Naturais, Ciências da Saúde e Informática).

O curso é fruto de um trabalho desenvolvido na UFCG desde 2004, no âmbito do Programa de Licenciatura em Educação Indígena (Prolind), do MEC. “Os estudos iniciais resultaram numa série de oficinas, atividades de pesquisa e seminários, realizados em Campina Grande e nas aldeias potiguaras, a fim de se construir um projeto político pedagógico adequado às demandas daquela comunidade”, lembra o professor Márcio Caniello, que coordenou o processo.

O resultado foi uma proposta curricular ampla e flexível, com a apresentação de conhecimentos contextualizados, “como forma de possibilitar condições para o enfrentamento de questões presentes no cotidiano, tanto escolar como da aldeia”, observou.

(Rosenato Barreto - Assessor de Imprensa - CDSA/UFCG

http://www.ufcg.edu.br/prt_ufcg/assessoria_imprensa/mostra_noticia.php?codigo=9336

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Seminário internacional irá comemorar 30 anos de cooperação francesa com a UFCG

Evento será realizado de 22 a 25 deste mês no auditório da FIEP, em Campina Grande


Comemorando os 30 anos da intensa cooperação acadêmica franco-brasileira em torno da questão rural na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), será realizado de 22 a 25 deste mês, no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP), em Campina Grande, o Seminário Internacional Desenvolvimento Sustentável e Territórios Rurais: Desafios para a Ação Pública.


O evento, que é chancelado pela Coordenação Binacional do Ano da França no Brasil, permitirá tratar dos desafios enfrentados pelo meio rural para articular dimensões social, econômica, ambiental e cultural do desenvolvimento sustentável, “num contexto onde o meio rural tem que responder a muitas questões: segurança alimentar, combate à pobreza e proteção do meio ambiente”, diz o coordenador Márcio Caniello.


Durante o evento serão promovidas mesas-redondas temáticas sobre os diferentes componentes do desenvolvimento sustentável territorial e organizada uma sessão de pôsteres. Os palestrantes serão cientistas e técnicos do desenvolvimento territorial do Brasil e da França e de outros países da América Latina.


Parceria de longa data

Caniello explica que a cooperação entre instituições francesas de ensino e pesquisa e a UFCG é bastante antiga, destacando-se os diversos acordos e convênios estabelecidos com o atual Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, fundado em 1977 como curso de Mestrado em Sociologia Rural, no então Campus II da Universidade Federal da Paraíba.


“Foi deste curso o primeiro projeto aprovado na área de Ciências Sociais no âmbito do acordo Capes/Cofecub, assinado entre os governos brasileiro e francês em 1978. O convênio, firmado com a Universidade Paris X, foi sucessivamente renovado por cerca de 20 anos, até que a Capes redefiniu as regras e normas do acordo, vedando novas renovações”, observou.

A partir de então a cooperação foi mantida por meio de um acordo firmado entre a UFCG e o Centre de Coopération Internationale em Recherche Agronomique pour le Dévelopment (Cirad) e, posteriormente, por um novo Convênio Capes/Cofecub, firmado em 2004 entre a UFCG, UFSC, o Institut National de la Recherche Agronomique (INRA) e a Universidade de Tours.


Veja aqui a programação do evento.


(Kennyo Alex - Ascom/UFCG)

http://www.ufcg.edu.br/prt_ufcg/assessoria_imprensa/mostra_noticia.php?codigo=9295

UFCG divulga lista dos aprovados para Licenciatura Indígena

Projeto político pedagógico do novo curso é adequado às demandas da comunidade Potiguara


Foi divulgada na manhã desta terça, 1º de setembro, pela Comissão de Processos Vestibulares (Comprov) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), a lista dos candidatos aprovados no Vestibular Especial para ingresso no curso de graduação em Licenciatura Indígena da instituição.


Dos 133 inscritos, 48 foram aprovados. As vagas são exclusivas para professores reconhecidamente indígenas que já concluíram o ensino médio e que estejam lecionando em escolas indígenas que funcionam no interior da Terra Indígena Potiguara, no Litoral Norte da Paraíba.


Veja aqui a relação dos aprovados.


O cadastramento dos candidatos classificados acontecerá na próxima quinta-feira, dia 3, na Escola Indígena Akajutibiró, em Baía Traição, das 8h às 11h30min e das 14h às 17h30min. Caso seja necessário, um edital de convocação de novos candidatos (1ª chamada) será publicado na terça-feira, dia 8. As aulas começam no sábado, dia 12, no mesmo local.


A nova licenciatura obedecerá a um regime seriado especial e será desenvolvida em dois períodos distintos. “Durante o período letivo regular nas escolas indígenas, o curso será desenvolvido em 16 finais de semana consecutivos, na Escola Indígena Akajutibiró, onde funciona uma espécie de campus avançado da UFCG”, explica a professora Mércia Batista, da Unidade Acadêmica de Sociologia e Antropologia.


Durante as férias escolares nas escolas indígenas, serão oferecidos módulos concentrados de duas semanas nos campi da UFCG em Campina Grande (disciplinas das áreas de Ciências Humanas e Artes, Língua e Literatura) e Cuité (disciplinas das áreas de Ciências Exatas, Ciências Naturais, Ciências da Saúde e Informática).


Estrutura curricular diferenciada


O curso é fruto de um trabalho desenvolvido na UFCG desde 2004, no âmbito do Programa de Licenciatura em Educação Indígena (Prolind), do MEC. “Os estudos iniciais resultaram numa série de oficinas, atividades de pesquisa e seminários, realizados em Campina Grande e nas aldeias potiguaras, a fim de se construir um projeto político pedagógico adequado às demandas daquela comunidade”, lembra o então secretário de Projetos Estratégicos, Márcio Caniello, que coordenou o processo. O resultado foi uma proposta curricular ampla e flexível, com a apresentação de conhecimentos contextualizados, “como forma de possibilitar condições para o enfrentamento de questões presentes no cotidiano, tanto escolar como da aldeia”, observou.


O curso está estruturado em dois núcleos. O primeiro, com duração de 2 anos, é composto por 4 módulos de estudo, comum a todas as licenciaturas. Oferece subsídios para a formação do professor pesquisador e tem como objetivo a formação geral do professor indígena para o ensino fundamental.


Já o segundo núcleo, também com duração de 2 anos, inclui em seus componentes curriculares dois Estágios Curriculares Supervisionados e a elaboração de uma monografia. Nesse momento, o aluno já deve ter optado, com base em todos os conhecimentos adquiridos no primeiro núcleo, por uma das 4 áreas de conhecimentos e tem por objetivo a formação do professor indígena para atuar no ensino médio.


Se optar pela área de conhecimento Ciências Exatas, estará apto para ministrar o ensino de Química no ensino médio. Caso opte pela área de conhecimento Ciências da Natureza, o formando estará apto a ministrar a disciplina Biologia no ensino médio.


A área de conhecimento Língua e Literatura forma o profissional para atuar nessas disciplinas. Já a área de conhecimento Ciências Sociais, habilitará para o ensino de Sociologia, Antropologia, História e Geografia.


(Kennyo Alex – Ascom/UFCG)

http://www.ufcg.edu.br/prt_ufcg/assessoria_imprensa/mostra_noticia.php?codigo=9289