Os meus primeiros 100 dias à frente da Secretaria de Planejamento da
Prefeitura de Campina Grande foram extremamente desafiadores em função de minha
adaptação a um novo universo administrativo, bem diferente do que vivenciei na
universidade, à formação da equipe de trabalho, e, o mais
importante, à própria pauta propositiva do Governo Romero Rodrigues – criativa,
complexa, urgente e múltipla.
Tive a sorte de contar com um pequeno, mas excelente quadro de
servidores efetivos, como a arquiteta Verônica do Vale, o engenheiro Alexandre
Araújo e o gerente administrativo Ademílson Silva (Pinóquio), em nome dos quais
agradeço a toda a equipe da SEPLAN, que compartilhou conosco, com afinco,
competência e entusiasmo, o desenvolvimento das ações que registro abaixo,
prestando contas à população de Campina Grande dos nossos primeiros movimentos
no planejamento da cidade.
1. ELABORAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO DA ALÇA LESTE
A Alça Leste é a primeira grande nova avenida a ser
implantada em Campina Grande nas últimas décadas e será construída numa
parceria entre a Prefeitura Municipal e o Governo Federal, que já liberou R$
14,8 milhões em recursos do Orçamento Geral da União de 2012, a partir de emenda
parlamentar de autoria do então deputado federal Romero Rodrigues. Com uma
extensão de 6,1 km, interligando a BR 230, na altura do Hotel Garden, à Rua
Gonçalves Dias, a avenida contribuirá para a diminuição do número de veículos
de passagem no anel central, especialmente para quem viaja doestado de
Pernambuco ou do litoral em direção à região do Brejo paraibano, facilitando o
acesso mais rápido à PB 095. A avenida trará benefícios aos moradores da Zona
Leste, mais especificamente dos bairros Mirante, Nova Brasília, José Pinheiro e
Monte Castelo, pois facilitará a acessibilidade desses moradores aos seus
locais de trabalho e de moradia. O projeto executivo está em fase final de
elaboração.
2. ELABORAÇÃO DO PROJETO BÁSICO DO SEGUNDO ANEL VIÁRIO
Outra grande obra que irá melhorar significativamente a
mobilidade urbana de Campina Grande é o Segundo
Anel Viário. Com uma extensão de 17 km interligando 21 bairros sem passar
pelo centro da cidade, o anel viário terá pista dupla, ciclovia, calçadas com
acessibilidade integral, iluminação, praças, canteiros, arborização e obras que
solucionarão vários pontos críticos do tráfego urbano. O Governo Federal já
liberou R$ 130 milhões para a execução da obra, orçada em R$ 135 milhões. A
SEPLAN, em parceria com a STTP, está finalizando o Projeto Básico para a
licitação da obra.
3. PLANO DE TRABALHO PARA A REVITALIZAÇÃO DA FEIRA CENTRAL
Há muito tempo que os governantes de Campina Grande prometem revitalizar a Feira Central, mas não conseguem executar a obra. Em 2008, a PMCG recebeu R$ 18,4 milhões de reais do Ministério do Turismo para desenvolver o projeto, mas a gestão passada executou apenas 2,95% da obra. Ao assumirmos o governo, a obra estava paralisada, com a licença do IPHAEP suspensa e com um embargo do IPHAN, pois o projeto era totalmente inadequado. Em decorrência disso, a PMCG negociou com a Caixa Econômica para não perder estes recursos, está fazendo a rescisão amigável do contrato com a construtora e a SEPLAN está desenvolvendo um Plano de Trabalho para a elaboração de um novo projeto, que será feito em parceria com a UFCG e ocorrerá de forma participativa, de modo a sensibilizar, envolver e articular os diversos agentes responsáveis e interessados, sobretudo os comerciantes e os consumidores da área. Com um cronograma de seis meses, iniciado no dia 1º de abril de 2013, serão desenvolvidos projetos de desenho urbano, arquitetura, paisagismo, design, sinalizações horizontal e vertical, mobiliário urbano e programação visual, cálculo estrutural, hidrossanitário, instalações elétricas, instalações telefônicas e redes (pavimentação, drenagem, abastecimento d’água, energia elétrica, telefonia e lógica). A proposta deve melhorar as condições físicas do local, através de intervenções múltiplas destinadas a valorizar as potencialidades econômicas, sociais e ambientais, respeitando a espacialidade consolidada, os materiais tradicionais das vias e calçadas, as edificações de interesse histórico e as referências culturais dos feirantes e usuários.
4. ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE INFRAESTRUTURA URBANA
Nestes primeiros 100 dias de gestão, a SEPLAN elaborou 13 novos projetos de infraestrutura urbana, orçados num total de R$ 108 milhões de reais, a saber:
- Dois projetos executivos para pavimentação de ruas no Jardim Paulistano e Bodocongó no valor de R$ 1,5 milhões em recursos do OGU 2012, já liberados pelo Ministério das Cidades;
- Três projetos básicos inscritos no PAC-Pavimentação que, caso sejam aprovados pelo Governo Federal, beneficiarão a Zona Oeste (Bodocongó, Ramadinha I e II, Conjuntos Meu Sonho, Sonho Meu, Grande Campina e Conjunto Mariz), a Zona Norte (Jardim Continental, Bairro dos Cuités e Conjunto Promorar) e o distrito de Galante com 232 mil m² de pavimentação de ruas, 61 mil m² de calçadas e rampas, 35 mil metros de rede de drenagem pluvial, 44,5 mil metros de rede de esgotos e 3.724 ligações domiciliares. As cartas consultas protocoladas no Ministério das Cidades totalizaram R$ 72 milhões de reais.
- Dois projetos básicos repassados ao Governo do Estado para inscrição no PAC-Pavimentação que, caso sejam aprovados pelo Governo Federal, beneficiarão a Região de Três Irmãs e Zona Sudoeste (Tambor e Jardim Paulistano), com 100 mil m² de pavimentação de ruas, 9,2 mil m² de calçadas, 285 rampas, um canal para macrodrenagem de 682 m, totalizando R$ 21 milhões de reais.
- Elaboração e inscrição na Chamada Pública do Pacto Social/Governo do Estado de um projeto básico para implantação do Acesso ao Bairro das Cidades, num valor estimado de R$ 3,5 milhões de reais, com implantação de pavimentação asfáltica, drenagem, calçadas e rampas de acessibilidade, beneficiando o mais periférico de todos os 49 bairros de Campina Grande, que tem a mobilidade de seus moradores muito prejudicada devido ao seu acesso, que é feito através de uma estrada vicinal em leito natural em péssimo estado de conservação. Essa obra também beneficiará bairros adjacentes, como Catingueira e Três Irmãs, onde estão sendo implantadas mais de 3.500 unidades habitacionais nos loteamentos Acácio Figueiredo e Raimundo Suassuna (CEHAP), e Major Veneziano e Pedro Gondim (PMCG). Essa obra permitirá ainda a ampliação das linhas de transporte coletivo, diminuirá o tempo de viagem dos usuários e melhorará a mobilidade de toda uma região;
- Cinco projetos executivos, já aprovados pela CAGEPA, repassados ao Governo do Estado para inscrição no PAC-Saneamento que, caso sejam aprovados pelo Governo Federal, beneficiarão a população do Jardim Borborema, Comunidade Beira-Rio, Promorar-Araxá, Ramadinha-Bacia Norte e o distrito de Galante com a implantação de 13,8 mil metros de rede de esgotamento sanitário e 1.433 ligações domiciliares. As cartas consultas protocoladas no Ministério das Cidades totalizaram R$ 10,4 milhões de reais.
5. PROJETOS DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
A SEPLAN é responsável pela execução do Trabalho Técnico Social (TTS) nos projetos habitacionais implementados pela Prefeitura Municipal de Campina Grande em parceria com o Governo Federal, sejam eles no âmbito do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) ou no Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV). O TTS é um conjunto de ações que visam promover o desenvolvimento da população beneficiária, de forma a favorecer a sustentabilidade do empreendimento, mediante a abordagem dos temas mobilização e organização comunitária (MOC), educação sanitária e ambiental (ESA) e geração de trabalho e renda (GTR).
Quando assumimos a pasta, encontramos graves problemas relacionados à execução do TTS, que estava paralisado em todos os projetos habitacionais em decorrência da falta de repasse das contrapartidas da PMCG à CEF, de falta de prestação de contas dos recursos liberados, de atrasos no pagamento das equipes e de péssimas condições de trabalho nas áreas de intervenção. Resumimos a situação encontrada e as medidas tomadas em cada projeto:
- No Novo Horizonte, o TTS encontrava-se com apenas 15% do eixo MOC executado. Os salários das equipes sociais estavam em atraso de julho a dezembro de 2012 por falta do repasse de contrapartidas no valor de R$ 182.928,26. Havia falta prestação contas dos recursos recebidos. Diante disso, foi efetuado imediatamente o repasse devido, o pagamento dos salários atrasados, a regularização da equipe técnica e a retomada das atividades. Atualmente os eixos MOC e ESA estão com 60% de execução. Foram entregues 59 unidades habitacionais, além de acompanhamento do início das melhorias em 166 unidades.
- No Jardim Europa, o TTS estava com apenas 9,2% do eixo MOC executado. Atrasos salariais no período de agosto a dezembro de 2012, por falta de repasse de contrapartida no valor de R$ 12.148,62. Existia falta prestação contas dos recursos recebidos. A partir de janeiro de 2013, contratou-se nova equipe social para a retomada atividades do TTS, executando-se 60% dos eixos MOC e ESA, bem como o repasse da contrapartida no valor de R$ 12.148, 62.
- No Distrito de Galante, o TTS encontrava-se com apenas 12,43% do eixo MOC executado, além de não haver prestação de contas dos recursos federais recebidos. Havia atrasos salariais no período de julho a agosto de 2012, por falta de repasse de contrapartida no valor de R$ 214.291,59, a qual foi efetuada imediatamente quando assumimos a pasta. Atualmente, a execução do TTS é de 75% dos eixos MOC e ESA. Um imóvel foi locado para estruturação dos trabalhos realizados pelas equipes sociais na região do distrito.
- No Bairro das Cidades, o TTS estava com apenas 17% do eixo MOC executado, verificando-se precárias condições de trabalho das equipes sociais. Encontramos 141 unidades habitacionais invadidas durante a gestão anterior, cujo Mandato de Reintegração de Posse, emitido em agosto de 2012, não havia sido executado. A partir de janeiro de 2013, houve contratação de nova equipe social e repasse de contrapartida da PMCG no valor de R$ 2.619,50. As atividades foram reiniciadas com o levantamento das famílias que ocuparam irregularmente as 141 unidades habitacionais do loteamento Pedro Gondim. Atualmente, a Procuradoria Geral do Município está estudando uma alternativa viável para a solução da problemática.
- O TTS do projeto de urbanização da Catingueira estava com apenas 17,94% do eixo MOC executados. Encontramos 196 unidades habitacionais invadidas durante a gestão anterior, cujo Mandato de Reintegração de Posse, emitido em agosto de 2012, não havia sido executado. Contratamos uma nova equipe social, que procedeu o levantamento das 196 unidades habitacionais invadidas, a fim de analisar a situação socioeconômica das famílias para planejamento de ação saneadora do problema.
- O TTS desenvolvido no entorno do Canal do Prado em função do projeto de esgotamento sanitário encontrava-se em andamento, pois é executado por uma organização social contratada por meio de licitação, mas somente 9,43% das atividades estavam realizadas. Até dezembro de 2012 não haviam sido repassado valores de contrapartidas de R$ 2.846,11 e R$ 8.290,78, os quais foram efetuados. Atualmente, 100% dos trabalhos dos eixos MOC e ESA estão executados.
- O TTS instituído para a remoção das famílias da favela do Araxá/Linha Férrea encontrava-se paralisado, com somente 0,90% das atividades executadas, com o cronograma físico-financeiro completamente defasado. Elaboramos a reprogramação do TTS, que foi aprovada pela CEF, e os trabalhos foram retomados com a contratação de nova equipe social.
- O TTS da urbanização região de Bodocongó, que abrange o conjunto Severino Cabral, Ramadinha e São Januário estava com apenas 1,29% das atividades executadas, com o cronograma físico-financeiro completamente defasado. Elaboramos a reprogramação do TTS, que foi aprovada pela CEF, e os trabalhos foram retomados com a contratação de nova equipe social. Efetuou-se o levantamento das 200 unidades habitacionais invadidas para analisar-se as condições sociais e econômicas das famílias em busca de agilizar um planejamento adequado para de remoção e realocação dos cidadãos.
- O TTS da Região Sudoeste foi encaminhado para Caixa Econômica Federal com reprogramação de execução das atividades técnico-sociais, que estavam totalmente paralisadas.
Em breve estaremos assinando um convênio com o SENAI para a implementação do eixo Geração Emprego e Renda nos nove projetos em andamento, onde serão desenvolvidos uma série de cursos profissionalizantes.
Ainda nesta área de atuação da SEPLAN, é importante ressaltar que constituímos e já convocamos a primeira reunião do Conselho Gestor do Fundo de Habitação de Interesse Social, conforme determina a Lei Municipal Nº 4.787, de 2 de setembro de 2009.
6. PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL
De acordo com o decreto nº 7.217/2010, que regulamenta a Lei de Saneamento nº 11.445/2007, Campina Grande tem até o dia 31/12/2013 para elaborar o Plano de Saneamento Ambiental, pois, caso contrário, não poderá receber repasses federais para o saneamento básico, acarretando sérios prejuízos à população. Embora tenha recebido R$ 550.000,00 do Governo Federal em 2011, a gestão anterior não empreendeu nenhuma ação neste sentido. Assim, a SEPLAN construiu uma parceria entre a PMCG, UFCG e Fundação Parque Tecnológico para a elaboração do Plano dentro do prazo legal, com valores atualizados na ordem de R$ 686.000,00. O instrumento de convênio encontra-se em análise na Procuradoria Geral do Município.
7. ATENDIMENTO A DEMANDAS DE OUTROS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
Uma das atribuições da SEPLAN é a elaboração de projetos de arquitetura e engenharia sob a demanda de outros órgãos da administração municipal. Nestes 100 dias, executamos os seguintes trabalhos:
- SEMAS: Projeto Executivo do Centro de Referência Especializado em Assistência Social -
CREAS - a ser construído na rua Antonio Cirilo Gomes s/n - Novo Cruzeiro;
- SES: Projeto Executivo da Ampliação e Reforma (implantação da Ambiência do Acolhimento do ISEA, melhoria na recepção e
criação da classificação de risco) do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida - ISEA;
- SES: Levantamento e digitalização da planta do Hospital Severino Bezerra de Carvalho (Hospital da Criança);
- SECULT: Projeto Executivo da Reforma do Centro Cultural Lourdes Ramalho (em andamento);
- Gabinete do Prefeito: Projeto Executivo de Reforma (em andamento);
- AMDE: Projeto Executivo de Reformas na Vila do Artesão (em andamento);
- AMDE: Projeto Executivo da nova Vila dos Fogos (em andamento);
- SEJEL: Projeto Executivo da Reforma e Ampliação de Equipamentos Esportivos de Campina Grande -
Ginásio "O Meninão", Complexo Plínio Lemos, Parque da Criança e
Parque do Povo - 4 quadras poliesportivas temporárias, no valor de R$1.646.664,46;
- SEJEL: Projeto Executivo para construção de banheiros, vestiários e depósitos na quadra de esportes do bairro da Liberdade;
- SEJEL: Elaboração de dois Projetos Básicos para a implantação de Centros de Iniciação ao Esporte nos bairros da Liberdade (Hospital João Ribeiro) e Jeremias;
- SEJEL: Colaboração na concepção dos projetos da Central de Peladas e da Praça de Esportes da Dinamérica.
8. PROJETO CAMPINA TE QUERO VERDE
Elaboração de uma proposta ecológica para a cidade de Campina Grande, envolvendo várias secretarias e órgãos do governo municipal, estadual e federal, universidades e a sociedade civil, de maneira a recuperar o déficit de árvores e áreas verdes na cidade, propiciando melhor qualidade de vida à população. Estamos divulgando a proposta pela primeira vez aqui no Blog, depois de discuti-la com o Prefeito Romero Rodrigues, para ampla discussão e aperfeiçoamento. Estamos conclamando todos os interessados a se juntarem a nós nesta ação fundamental para Campina!
Projeto Parques de Campina
A partir das zonas de preservação permanente definidas na Lei Orgânica, no Plano Diretor e de outras áreas selecionadas, elaborar um projeto de implantação de Parques Ecológicos, cujos projetos poderão ser selecionados em concursos nacionais (Parceria UFCG/CAU e IAB):
- Parque da Liberdade (Hospital João Ribeiro)
- Parque do Louzeiro (Jardim Botânico)
- Parque da Cachoeira
- Parque de São José da Mata
Projeto Praças da Cidade
A SEPLAN está levantando todas as praças criadas por Lei, mas ainda não implantadas e os projetos de praças já elaborados, mas ainda não executados, como a Praça do Conjunto dos Professores, para consolidação do "Cronograma Verde" para a captação de recursos e execução das obras. Também estamos fazendo o levantamento de outras áreas que poderiam ser praças, a exemplo do local onde era o Posto Berro D’Água, onde poderíamos criar a Praça do Sesquicentenário, em homenagem aos 150 anos de Campina.
Em parceria com a SESUMA e a sociedade civil, propomos a realização um diagnóstico da situação das praças existentes para elaborarmos projetos de recuperação e revitalização a serem incluídos no Cronograma Verde.
Propomos também lançar o Programa de Adoção de Praças para a manutenção dos logradouros pela iniciativa privada.
Conosco neste projeto está o
QUAPA-SEL, através do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFCG.
Projeto Sombra e Água Fresca
Slogan: “A Prefeitura dá a Sombra, você dá a Água”:
Estímulo à parceria PMCG/iniciativa privada/sociedade na arborização das vias públicas: a prefeitura fornece as mudas (SEAGRI) e o serviço de plantio (SESUMA), a iniciativa privada doa as cercas de proteção com propaganda e/ou reciclagem de pallets e o morador se compromete a regar por gotejamento com garrafa PET. A sensibilização e capacitação para o manejo das árvores nos Projetos de Habitação de Interesse Social ficará por conta do TTS/Educação Sanitária e Ambiental.
Projeto Minha Casa, Meu Pomar
Em todos os Projetos de Habitação de Interesse Social, cada morador poderá escolher uma ou mais mudas de árvores frutíferas para plantar em seu quintal. A sensibilização e capacitação para o manejo das árvores ficará por conta do TTS/Educação Sanitária e Ambiental com fornecimento de mudas pela PMCG/SEAGRI e outros parceiros.
9. Vª CONFERÊNCIA DA CIDADE DE CAMPINA GRANDE
A 5ª Conferência da Cidade de Campina Grande foi convocada pelo Decreto Municipal nº 3.582 de 25 de janeiro de 2013 e será realizada nos dias 03 a 04 de maio, com os seguintes objetivos: (1) propiciar a integração entre o poder público e os diversos segmentos da sociedade com a finalidade de avançar na discussão e indicadores de sugestões sobre assuntos relacionados a Política e o Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano; (2) sensibilizar e mobilizar a sociedade de Campina Grande para o estabelecimento de agendas, metas e planos de ação para enfrentar os problemas existentes na cidade; (3) indicar prioridades de atuação nas Secretarias de Planejamento do Município, do Estado e do Ministério das Cidades; (4) instituir o Conselho da Cidade de Campina Grande com a indicação da natureza, dos membros e suas atribuições; e (5) escolher os delegados dos diversos segmentos para a Etapa Estadual.
Participarão de cada etapa da Conferência Municipal – representantes de entidades da sociedade civil organizada, de abrangência local, regional, estadual ou nacional, com atuação nos temas da política urbana, reconhecida dentro do segmento de atuação, além dos representantes indicados pelo Poder Público Executivo e Legislativo Municipal. A Conferência terá como temática: Quem muda a cidade somos nós: Reforma Urbana já! Serão discutidos pelos participantes quatro grandes temas relacionados diretamente ao Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano: (1) Políticas de incentivo à implantação de instrumentos de promoção da função social da propriedade; (2) Participação e controle social no Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano; (3) Fundo Nacional de Desenvolvimento Urbano; (4) Instrumentos e políticas de integração intersetorial e territorial. A 5ª Conferência da Cidade de Campina Grande constitui etapa preparatória para a Conferência Estadual das Cidades da Paraíba, que será realizada nos dias 22, 23 e 24 de agosto de 2013 e etapa preparatória para a 5ª Conferência Nacional das Cidades que será realizada entre os dias 20 e 24 de novembro de 2013.
10. CONSELHO DA CIDADE DE CAMPINA GRANDE
O artigo 45 da Lei Nº 10.257, de 10 de julho de 2001, o Estatuto da Cidade, estabelece que "os organismos gestores das regiões metropolitanas e aglomerações urbanas incluirão obrigatória e significativa participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade, de modo a garantir o controle direto de suas atividades e o pleno exercício da cidadania". Isto se dá através do Conselho da Cidade, que até a gestão passada, não foi instituído em Campina Grande.
Seguindo as
orientações do Ministério das Cidades de que "seria apropriado que a criação do Conselho Municipal acompanhasse o processo de realização das Conferência das Cidades que ocorre de três em três anos", a equipe técnica da SEPLAN já elaborou a minuta do decreto de criação do Conselho da Cidade de Campina Grande, que deverá ser assinado pelo prefeito Romero Rodrigues durante a Vª Conferência da Cidade de Campina Grande.